terça-feira, 1 de outubro de 2013

TRANSPORTES/RIO: ANTIGOS PROBLEMAS, TIRA O BRILHO DO NOVO



Na vida se você fazer 1000 coisas certas, com reconhecimento da grande maioria, se você errar uma vez em um caso considerado grave, tudo que se fez não vale mais, isso é frequentemente visto no futebol. No Estado do Rio de Janeiro estão em procedimento prolongamento e futuras linhas e novos trens para o Metrô, que beneficiará milhões de pessoas, são projetos ousados, inovadores, reconhecidos.


Mas os novos projetos de qualidade, oferecendo a toda população rapidez, tranquilidade e conforto será esquecido pelos os usuários do transporte público, se não for resolvido o problema do consorcio SuperVia, que administra os trens urbanos. As condições de muitos trens estão em mau estado de conservação, e demonstra constantemente problemas em seu sistema, que provoca constante atrasos, e revoltas dos passageiros.



Claro que a reestruturação do sistema da SuperVia, a compra de novos trens e a modernização das estações administradas pelo consorcio não é fácil, a melhor forma para amenizar esse problema seria dividir gigantes ramais com mais de 50 km cada, em 2 médios ou grande ramais (25 km), dividindo os melhores trens, e melhorando todo sistema aonde a demanda é maior, com foco em melhorar inteiramente todos ramais. E buscando transformar o sistema em Metrô de superfície, começando aonde existe 2 ramais juntos, assim facilitaria atendendo a população/como Ramal Santa Cruz (exemplo/futuro expresso), enquanto o outro seria feito as obras/Ramal Deodoro (exemplo/futuro metrô de superfície).


E de imediato não poderia permitir trens da SuperVia andarem com portas abertas, com aplicação de multas do Governo do Estado do Rio de Janeiro caso o consorcio não cumpra, e precisaria estabelecer um limite de valor em multas, caso não seja pago com risco de perda da administração pelo consorcio, já que as multas estão acumuladas em mais de R$ 5 milhões, e sempre recorrem contra.  





Após panes no RJ, SuperVia prevê fechar ano com 500 falhas em trens

06 setembro de 2013 às 7:42 am
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Segundo presidente, 60 trens novos começam a circular até o ano que vem. Carlos José Cunha pediu desculpas e crédito de confiança aos passageiros.



Depois de uma semana de grandes problemas na circulação dos trens do Rio, o presidente da SuperVia, José Carlos Cunha, em entrevista ao “Bom Dia Rio”, na manhã desta sexta-feira (6), estimou que o sistema feche o balanço com 500 falhas no ano.
“Nosso número de falhas caiu muito em 2010 tivemos mais de três mil falhas. Em 2013, vamos fechar o ano com cerca de 500. Ainda é muito, mas acontecem porque os trens são antigos”, justificou Cunha.
Ele voltou a se desculpar pelos transtornos, mas aproveitou ainda para pedir um crédito de confiança à população. E prometeu para até o fim do ano que vem 60 novas composições circulando.
“Estamos trazendo novos 120 trens em parceria com o governo do estado. O governo já comprou 90 trens, entre os quais 30 já estão em uso. Os outros 60 começam a chegar esse ano e começam a circular até o fim do ano que vem.
Numa antecipação do programa de investimentos, a SuperVia comprou outros 20 trens, para serem incorporados à frota a partir de 2016.
Esses trens serão fabricados no Brasil, na fábrica em Deodoro, no Subúrbio do Rio”, disse Cunha, ressaltando que atualmente o sistema conta com 180 trens, dos quais 80 têm mais de 50 anos de uso.
Passageiros reclamam que somente o ramal de Deodoro tem trens com ar-condicionado, que os atrasos são constantes e que as viagens são desconfortáveis, principalmente pela superlotação. Na década de 90, o sistema chegou a circular com média de um milhão de pesssoas.
O presidente da SuperVia diz que o sistema, apesar dos problemas, ainda é o sistema de transportes mais seguro e mais rápido.
Cunha destaca que o tempo médio de recuperação de uma composição foi reduzido de cerca de duas horas para 15 minutos. E faz um apelo para que os passageiros não desçam do trem nos momentos de falha.
“Além de perigoso, dificulta a nossa operação e ficamos mais tempo com trens bloqueados”, explica Cunha.
Cunha disse que investiu também em comunicação com o passageiro, nas 102 estações e tem uma equipe de 160 jovens aprendizes para orientar os usuários. Mas admite que em momentos de pane, a logística é complicada e nem sempre funciona.
Ele destaca também que não há uma logística complicada de devolver dinheiro nos casos de pane e que a empresa reembolsa os usuários com outro bilhete. Este ano, já foram entregue 20 mil tíquetes de reembolso.
“Todos os nossos índices melhoraram. Temos um índice de regularidade de 95%, que é mais que o padrão internacional. Mas ainda não estamos satisfeitos com os serviços que estamos prestando. Pedimos aos passageiros um crédito de confiança de quatro, cinco anos. Já em 2014 estarão recebendo 60 novos trens, o sistema de sinalização estará funcionando e os trens do ramal de Deodoro vão circular a intervalos de três minutos, e de seis minutos em Santa Cruz e Japeri”, prometeu Cunha para o ano que vem.
Fonte: G1
Co

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