quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ASSALTO/SP: MÃOS AO BOLSO! AUMENTO DE ATÉ 45% NO IPTU



Na Cidade de São Paulo o que não falta é reclamações da contra partida, do que se paga em impostos, para o que se recebe nos serviços públicos (hospitais, escolas, buracos/enchentes...). A prefeitura do município pretende aumentar o imposto predial territorial urbano (IPTU) da cidade, principalmente os imóveis nos bairros aonde segundo a prefeitura tiveram maiores valorização nos últimos anos.



O prefeito de São Paulo Fernando Haddad, enviou o projeto de orçamento para 2014 para ser votado na Câmara Municipal, o projeto de lei para o aumento do IPTU, está dividido em 3 faixas para moradias residenciais com reajuste de 10%, 20% e 30% e até 45% para imóveis comerciais, industriais e serviços. A inflação está prevista com alta de média de 6% no ano.


O tamanho do reajuste já é um absurdo para todos, ainda mais para o comércio, industria e serviços que gera empregos, crescimento econômico, e receitas para o próprio município de São Paulo, é como comer a semente, querendo muitos frutos.


Fora o aumento de até 45% no IPTU, o contraste é ainda maior ao lembrar que o PT entrou na justiça para impedir que entrasse em vigor a lei aprovada na Câmara Municipal de São Paulo que aumentava o IPTU em 2009, que segundo o vereador na época Antonio Donato, que hoje é secretário de governo da prefeitura de São Paulo os valores do aumento eram brutais, e iriam se assustar quando chegasse o carnê para pagar o imposto.



2/12/2009 - 21h22

PT entra na Justiça para impedir aumento do IPTU em São Paulo

Ana Sachs
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O PT de São Paulo entrou, na noite desta quarta-feira (2), com um pedido de liminar na Vara da Fazenda Pública para tentar suspender a lei que aumenta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade, aprovado ontem pela Câmara de Vereadores.
Segundo o vereador petista Antônio Donato, o projeto que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV) deveria ter sido apresentado na íntegra ao Conselho Municipal de Valores Imobiliários (CMVI) antes de seguir para votação na Câmara. Esse órgão, criado por decreto durante a gestão da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (1989-1992), é composto por 14 entidades do setor e serve para ajudar a Secretaria de Finanças a calcular o valor venal dos imóveis.

"O Conselho não avaliou o PGV em sua íntegra, apenas alguns itens pontuais. Portanto, foi aprovado irregularmente, pois teria que ter passado antes pelo CMVI", disse o vereador.

O objetivo da petição, segundo Donato, é fazer com que a revisão passe pelo PGV para só depois ser votada pelos vereadores. De acordo com ele, se a liminar for concedida, a revisão nos valores do IPTU deve ficar somente para o ano que vem. "Tudo isso foi feito de afogadilho", disse o vereador, para quem o aumento proposto de 30% para imóveis residenciais e 45% para comercias "é um aumento brutal, bem acima da inflação". "A reação da população quando chegar o carnê do imposto será muito grande", prevê.

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