A falta de interesse da iniciativa privada no leilão de concessão da rodovia 262 que liga Minas Gerais ao Espirito Santo, comprova que precisa aperfeiçoar a formula, não se pode fazer leilões de rodovias que são como filé separada de outras que são como ossos, assim como o antigo sistema da Telebrás foi divido por grandes partes, deveria juntar rodovias para oferecer a iniciativa privada em leilões, seria a melhor rodovia com a pior rodovia, o bônus e o ônus das rodovias, seriam pacotes com rodovias.
Se deixar os empresários escolher, só irão ficar com as melhores rodovias praticamente prontas para só colocar os pedágios e lucrar cada vez mais, enquanto as rodovias esburacas, precisando de duplicação, ficará por conta do Governo Federal.
16/09/2013 - 19h03
Após fracasso em rodovia, governo fará leilão de apenas um lote por vez
DO VALOR
O ministro dos Transportes, César Borges, informou, nesta segunda-feira, 16, que o governo decidiu licitar um trecho de rodovia por edital de concessão, após a falta de interessados no trecho da BR-262 (MG-ES), anunciada na sexta, 13. O lote ficou à disposição para receber as propostas juntamente com o de concessão da BR-050 (GO-MG-SP), que teve oito empresas interessadas. As propostas serão abertas nesta quarta, 18.
Borges considera que os investidores ficaram "focados" na BR-050 e não se prepararam devidamente para disputar a concessão da BR-262. Daí ter surgido a nova estratégia do governo, segundo informou o ministro após reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Ao chegar à sede do Ministério dos Transportes, o ministro explicou que o pacote de concessão previa quatro licitações com dois trechos de rodovias a serem concedidos no mesmo leilão, além da BR-101 (BA) que, desde o início, seria licitada isoladamente. "Esta é uma providência que vamos tomar", disse.
RISCO DNIT
O ministro reiterou que o trecho da BR-262 deve contar com a reabertura do prazo para a apresentação de propostas pelos empreendedores interessados na concessão. Além disso, ele considera que o governo pode retirar o chamado "risco Dnit", caso esse fator se mostre uma dificuldade à atratividade do lote.
O temor de algumas empresas é que o consórcio vencedor seja responsabilizado por eventuais atrasos na duplicação de 180 quilômetros atualmente a cargo do Dnit. Qualquer decisão, porém, será tomada após a abertura da proposta da BR-050, nesta semana.
PRAZOS
Mesmo com a mudança de estratégia, que prevê a licitação de um trecho por vez, o ministro assegurou que não haverá atrasos no cronograma do pacote de concessão de rodovias. Segundo ele, todas as licitações devem ser realizadas até o fim do próximo ano.
Borges destacou que o governo federal defende a cobrança de tarifas de pedágios reduzidas aos condutores dos veículos, porém não abrirá mão do benefício imediato à população, por meio da duplicação dos trechos no prazo máximo de cinco anos. Ele ressaltou que é "inaceitável" a redução das tarifas de pedágio propostas ao governo mediante a aceitação de um prazo de 10 a 20 anos para o concessionário duplicar a rodovia arrematada no leilão.
O ministro dos Transportes, César Borges, informou, nesta segunda-feira, 16, que o governo decidiu licitar um trecho de rodovia por edital de concessão, após a falta de interessados no trecho da BR-262 (MG-ES), anunciada na sexta, 13. O lote ficou à disposição para receber as propostas juntamente com o de concessão da BR-050 (GO-MG-SP), que teve oito empresas interessadas. As propostas serão abertas nesta quarta, 18.
Borges considera que os investidores ficaram "focados" na BR-050 e não se prepararam devidamente para disputar a concessão da BR-262. Daí ter surgido a nova estratégia do governo, segundo informou o ministro após reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Ao chegar à sede do Ministério dos Transportes, o ministro explicou que o pacote de concessão previa quatro licitações com dois trechos de rodovias a serem concedidos no mesmo leilão, além da BR-101 (BA) que, desde o início, seria licitada isoladamente. "Esta é uma providência que vamos tomar", disse.
RISCO DNIT
O ministro reiterou que o trecho da BR-262 deve contar com a reabertura do prazo para a apresentação de propostas pelos empreendedores interessados na concessão. Além disso, ele considera que o governo pode retirar o chamado "risco Dnit", caso esse fator se mostre uma dificuldade à atratividade do lote.
O temor de algumas empresas é que o consórcio vencedor seja responsabilizado por eventuais atrasos na duplicação de 180 quilômetros atualmente a cargo do Dnit. Qualquer decisão, porém, será tomada após a abertura da proposta da BR-050, nesta semana.
PRAZOS
Mesmo com a mudança de estratégia, que prevê a licitação de um trecho por vez, o ministro assegurou que não haverá atrasos no cronograma do pacote de concessão de rodovias. Segundo ele, todas as licitações devem ser realizadas até o fim do próximo ano.
Borges destacou que o governo federal defende a cobrança de tarifas de pedágios reduzidas aos condutores dos veículos, porém não abrirá mão do benefício imediato à população, por meio da duplicação dos trechos no prazo máximo de cinco anos. Ele ressaltou que é "inaceitável" a redução das tarifas de pedágio propostas ao governo mediante a aceitação de um prazo de 10 a 20 anos para o concessionário duplicar a rodovia arrematada no leilão.
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