quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ 2015





Que a cada dia, semana, mês do ano de 2015, você cresça de bençãos, para honra e glória do nome de Jesus Cristo, e quando dê um passo pra trás, seja para tomar embalo para crescer mais. 





quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O MELHOR PARA ZONA LESTE


A Avenida Celso Garcia necessita muito mais de um corredor exclusivo de ônibus, que a Avenida Radial Leste pela necessidade de revitalização em volta da via, por não ter opção de transporte de massa como trem e metrô como está na Radial Leste e pela utilização das faixas reversíveis na Radial. Entre fazer um corredor simples de ônibus, em qual das duas vias seria melhor, a Avenida Celso Garcia ganha até se precisar deixar inteira exclusiva para o transporte público nos 2 sentidos (só com  trânsito local).

Repito fazer corredor no centro da Avenida Radial Leste , prejudica o trânsito, não ajuda o transporte coletivo e afeta a região mais populosa de São Paulo, por ser a principal ligação entre o Centro e a Zona Leste. A Celso Garcia é hoje mais utilizada pelo transporte público, e a Radial pelos carros como as Marginais, só vale a pena fazer um transporte diferenciado na via como BRT ao lado do Metrô, aonde não teria semáforos. MOBILIDADE URBANA, O GRANDE DESAFIO.



Engenheiro Urbanista Vagner Landi, especialista em política urbana e estratégica de cidades, opina sobre projeto de revitalização e corredor da Avenida Celso Garcia.
A Celso Garcia, avenida esquecida há varias administrações passadas,desde a gestão Faria Lima, toma força na atual administração num projeto faraônico, que irá desde o Parque D.Pedro até o Jardim Antonio de Andrade na Ponte Rasa, que além de melhorar o fluxo de ônibus, automóveis, motos e bicicletas, revitalizará toda a região, eliminando imóveis degradados ao entorno destas avenidas.

Celso Garcia 2
Celso Garcia 3
O projeto apresentado pela SP-TRANS, contempla desapropriações desde o Largo da Concórdia até a Ponte Rasa, rasgando pela Avenida Celso Garcia, Rua Cel Rodovalho, Avenida Penha de França, Avenida Cangaiba, Avenida Governador Carvalho Pinto, Avenida São Miguel até o Jardim Antonio de Andrade.

Celso Garcia 1
Celso Garcia 5

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

METRÔ SÃO COMO CARROS 2.0 ANOS 2000, CPTM 70,80,90 1.8


A vantagem do sistema metropolitano sobre trilhos em São Paulo são as transferências entre as linhas. Se a expansão da linha 2 Verde do Metrô até Guarulhos sair do papel, é importante que a linha 13 programada para o Aeroporto de Cumbica ir até a futura estação Tiquatira/ para ter acesso à linha 2 do Metrô.






 
               Linha 12 Safira/CPTM


                                                        
                                                              Linha 4 Amarela/Via Quatro


A muitas décadas nunca mais foi construída uma nova linha da CPTM (só expansão), por isso essa linha 13 (anunciada da CPTM) fica muitas ???? como ela será: se igual a 4 amarela/Via 4, ou igual à 5 lilás que é do Metrô mas parecida com alguns trens da CPTM, ou de outra forma como a maioria da CPTM ou Metrô. É certo que atualmente o Metrô/Via Quatro tem o sistema mais rápido e com menos panes que todos trens de todas linhas da CPTM.


                                                                                                                Linha 5 Lilás/Metrô


                                                               
                                                                       Linha 2 Verde/Metrô


Metrô assina expansão da Linha 2-Verde rumo a Guarulhos

O Metrô de São Paulo assinou nesta quinta-feira (25) os contratos de Expansão da Linha 2-Verde rumo a Guarulhos. De acordo com informações do Jornal Metrô News, a primeira ordem de serviço deve ser emitida em 30 dias. A obra é orçada em R$ 6,7 bilhões divididos entre os governos estadual e federal. A linha que sai da Vila Madalena, passa pela Paulista e hoje para na Vila Prudente, vai ganhar mais 14,5 km e 13 estações rumo a Guarulhos, nas imediações do Shopping Internacional. A extensão da linha verde deve cruzar bairros como o Tatuapé, Vila Formosa, Penha passando pelas linhas 3-Vermelha e 11-Coral, transpor o Rio Tietê, chegando em Guarulhos. 

 Para atender a demanda serão comprados 35 novos trens. Segundo estimativa do Metrô, as composições devem percorrer todo o trajeto entre Dutra e Vila Madalena em 47 minutos, contra os 145 minutos feitos nos dias atuais.

A obra deve contar com dois Shields, popularmente conhecidos como tatuzões, que vão escavar parte do trajeto. Em outros trechos será usado o método de escavação manual conhecido como NATM. Os diferentes métodos são usados com base em diversos fatores, como por exemplo o solo.
A construção foi dividido em 8 lotes, sendo que todos eles devem trabalhar simultaneamente. A previsão de entrega é para 2018.
 29917019818539
Informações de Metrô News/Viatrolebus

terça-feira, 5 de agosto de 2014

OS CAMINHOS DA VIDA PARA O SUCESSO, por Suichiro Honda


Aos 16 anos, Suichiro Honda vai para Tókio como aprendiz numa oficina mecânica e poucos anos mais tarde volta para Hamamatsu e abre a sua própria oficina.
Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios empenha as jóias da própria esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
Sr.Honda desiste? Não! Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de “visionário“.
Sr.Honda fica chateado? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.
Sr.Honda se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica mas um terremoto novamente a arrasa.
Essa é a gota d’água e o homem desiste? Não! Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entra em pânico e desiste? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas“. A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.
soichiro_ciclomotor_2

Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
Encurtando a história: hoje a Honda Motor Company é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Portanto, se você adquiriu a mania de viver reclamando e sempre colocar a culpa no destino, pare já com isso! O que sabemos é uma gota d’água. O que ignoramos é um oceano.


honda

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MOBILIDADE URBANA, O GRANDE DESAFIO.



A sugestão a seguir de mobilidade urbana na cidade de São Paulo, vejo como uma importância imensa para população e para própria prefeitura do município, por ser uma obra de grande porte e impacto positivo, que com possíveis parcerias (Estadual/Federal) pode se tornar mais fácil executar. 

O projeto seria o prolongamento do conhecido Expresso Tiradentes, que é feito hoje grande parte do trajeto pela avenida do Estado, e liga o Terminal Mercado (Centro) aos Terminais Sacomã e Vila Prudente, essa expansão seria na avenida Radial Leste e avenida Aricanduva, e passaria a se chamar BRT (Bus Rapid Transit), assim praticamente a Radial só teria duas linhas (BRT) que faria a ligação com o Centro e outras regiões da capital com a Zona Leste (Terminal Sacomã-Terminal Aricanduva e Terminal Vila Prudente-Terminal Itaquera), e seriam complementadas nos terminais e estações do BRT por lotações e ônibus para servir bairros da região Leste.



Essa obra não tira as faixas reversíveis existentes da avenida Radial Leste, porque os corredores seriam construídos grande parte ao lado do Metrô, o que ajuda também economizar grande receita, por não precisar de elevados, desse modo não teria semáforos, da mesma forma como os transportes sobre trilhos (Linha 3 Vermelha/Metrô e 11 Coral/CPTM). Possivelmente os corredores em elevados seriam mais exigidos na região do Brás até o Terminal Mercado, e parte da avenida Aricanduva.




A minha vontade pessoal seria que esse BRT e toda expansão fosse com VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos), com acesso gratuito para estações do Metrô e CPTM, mas só a expansão do BRT (Expresso Tiradentes) já é difícil; imagina, e um projeto ainda mais complexo pelas qualidades exigidas para execução das obras, e toda burocracia?  

 




Vídeo do atual Expresso Tiradentes




terça-feira, 13 de maio de 2014

EDUCAÇÃO É O CAMINHO DE TUDO



Existe coisas na vida, que não chamo de coincidências mas de sinais, estava programando para redigir o projeto a seguir que envolve ensino universitário, e saiu a noticia sobre crise financeira que atravessa as universidades do Estado de São Paulo.

Esse projeto seria para desenvolver, expandir e oferecer a cada dia mais, para um número maior de brasileiros, uma universidade de qualidade como USP (melhor bem colocada do Brasil no ranking mundial), para isso seria usada uma metodologia por exemplo parecida como é feito na Petrobras. Seria parecido (capital de giro), mas também diferente (sem fins lucrativos), os empresários bilionários/filhos sonham em estudar na USP e se preparam muito com mega cursinhos, para passar no vestibular.

Se fosse cobrado um valor simbólico como na média das universidades privadas, para as pessoas de renda bem superiores, estudar na melhor universidade do Brasil seria como valor de cafezinho. Dependendo do capital de giro obtido poderia planejar construir até 2, 3...Cidades Universitárias por ano, como a USP no Butantã/São Paulo, e seria destinado 50% das vagas para alunos das escolas públicas a custo zero, e colocado como meta para USP, em 5 anos estar entre as 10 maiores universidades do mundo.

E para estar entre as melhores, se buscaria o intercâmbio de professores, parcerias em pesquisas com universidades como de Harvard, Toronto, Tóquio, e aperfeiçoamento em materiais, estrutura e ensino. A mensalidade seria para ajudar os mais pobres com expansão, de universidade de qualidade, e os que são de classes mais elevadas do Brasil inteiro que vem à São Paulo prestar vestibular para Fuvest, mas falta opção para todas classes.

No que diz respeito jurídico caso seja necessário, seria criada uma Fundação (sem fins lucrativos), mas apenas para diversificar (caso necessite), mas a USP/Cidade Universitária seria responsável e modelo. O foco desse projeto, seria a expansão em conjunto com desenvolvimento de qualidade de 1º mundo do ensino universitário. No Brasil as universidades não pode estar entre as 100, 200, 300 melhores, mas pelo menos entre as 10, 20, 30 melhores do mundo, e não servir uma minoria, mas a maioria principalmente das classes de menor renda.      



Crise financeira faz reitores da USP, Unicamp e Unesp congelar salários

Pela primeira vez em dez anos, dirigentes das três universidades estaduais paulistas propõem reajuste zero para servidores e docentes; comprometimento com folha de pagamento é justificativa


13 de maio de 2014 | 0h 00 Paulo Saldaña e Victor Vieira - O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - Os reitores das três universidades estaduais paulistas - USP, Unicamp e Unesp - decidiram congelar os salários de professores e servidores neste ano. O motivo é a crise financeira das instituições e o alto nível de comprometimento das receitas com a folha de pagamento, principalmente na USP - que já extrapola o orçamento com salários. Docentes e servidores rechaçam a proposta.
Na USP, comprometimento de orçamento com folha de pagamento é de 105% - NILTON FUKUDA/ESTADÃO-22/1/2014
NILTON FUKUDA/ESTADÃO-22/1/2014
Na USP, comprometimento de orçamento com folha de pagamento é de 105%

Segundo as universidades, o comprometimento de orçamento com folha de pagamento atinge 94,47% na Unesp e 96,52% na Unicamp. Na USP, esse porcentual fica em torno de 105%, fazendo com que a universidade tenha consumido, só nos três primeiros meses do ano, R$ 250 milhões de suas reservas financeiras. Desde 2012, a USP já gastou quase 40% de sua poupança, o equivalente a R$ 1,3 bilhão.É a primeira vez em pelo menos dez anos que as estaduais falam em reajuste zero. A decisão foi anunciada ontem pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), entidade que reúne os dirigentes das três instituições, em reunião com representantes de professores e funcionários. De acordo com o Cruesp, a condição atual não permite "realizar qualquer reajuste salarial neste momento".
A situação da USP foi a que mais pesou na decisão tomada pelos reitores. Questionada, a assessoria de imprensa da universidade informou que o Cruesp é que responde pelas negociações e pela proposta.
Uma nova reunião está marcada para a semana que vem com representantes dos trabalhadores. Na proposta do Cruesp, a situação financeira seria reavaliada a partir de setembro, a depender do comportamento das transferências de recursos. E só depois disso é que se poderia analisar um possível aumento.
As estaduais têm autonomia financeira e recebem repasse anual de 9,57% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, as transferências variam de acordo com a arrecadação estadual. Nos últimos anos, esses valores seguiram crescendo, mas em ritmo menor desde 2012.
Crítica. Professores e funcionários criticaram a proposta. O Fórum das Seis, entidade que reúne as entidades sindicais das estaduais, exige 9,78% de reajuste. O aumento pedido representaria reposição da inflação mais aumento real de 3%.
"O reajuste zero foi uma surpresa. Esperávamos que pelo menos cobrissem a inflação dos últimos doze meses", afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho. "Apesar do discurso da reitoria de falta de dinheiro, há uma reserva financeira de R$ 2 bilhões", afirmou. Segundo ele, um aumento salarial de 5,5% havia sido discutido no Conselho Universitário da USP no começo do ano.
Nesta semana serão feitas assembleias setoriais para discutir a proposta de congelamento. Na próxima quarta-feira, dia 21, está marcada uma paralisação dos servidores da USP.
Em nota, a Associação dos Docentes da USP (Adusp) afirma que o congelamento é inaceitável. "A tarefa agora é rechaçá-lo! Para tanto, precisamos nos mobilizar imediatamente". A entidade marcou uma reunião extraordinária para amanhã.
Por causa dos problemas orçamentários, a USP já cortou em 30% os gastos com custeio e investimento para 2014. Unesp e Unicamp também reduziram despesas neste ano para conter a crise financeira.


Press release - 22/08/2013 -

USP se destaca em rankings internacionais de universidades


A USP manteve a posição alcançada nos últimos quatro anos, ficando entre as 150 melhores universidades do mundo, segundo o Academic Ranking of World Universities, elaborado peloCenter for World-Class Universities, da Shanghai Jiao Tong University. O ranking foi divulgado no último dia 15 de agosto.
Nesse ranking, são classificadas, anualmente, as 500 melhores universidades do mundo, com base em uma metodologia baseada em seis indicadores, incluindo o número de ex-alunos e docentes ganhadores de Prêmios Nobel, número dos pesquisadores mais citados, selecionados pela Thomson Scientific (base de dados da Thomson Reuters), número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, número de artigos indexados no Science Citation Index – Expanded e Social Sciences Citation Index (vertentes do Web of Science, base de dados da Thomson Reuters) e a performance de pesquisa per capita relativa ao tamanho da Instituição.
Esse ranking também classifica as universidades em cinco áreas de concentração e cinco subáreas de pesquisa. A USP aparece entre as 100 melhores universidades na área de Medicina Clínica e Farmácia e entre as 200 melhores nas áreas de Ciências Naturais e Matemática, Engenharia/Tecnologia e Ciências da Computação, além de Ciências Agrícolas e da Vida. Nas subáreas de pesquisa, os destaques são Matemática, Física e Computação, em que a USP está entre as 200 melhores instituições do mundo.
Pesquisa
Em outro ranking, o SIR World Report, elaborado pela Scimago Lab e divulgado em julho, a USP é considerada a universidade brasileira que mais publicou artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011.
SIR World Report 2013 avaliou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados Scopus. Produzida pela editora holandesa Elsevier, a Scopus é considerada uma das maiores bases de dados científicos do mundo, englobando mais de 20 mil periódicos especializados.
Quando se leva em conta o número total de publicações (desconsiderando trabalhos feitos por academias de ciência, hospitais, fundações e centros nacionais de pesquisa), a USP é a instituição brasileira mais bem colocada – ficando em quinto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados entre 2007 e 2011. Em primeiro lugar, está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações. Em seguida, estão Universidade de Tóquio (51.796), Universidade de Toronto (48.944) e Universidade Tsinghua (48.396), da China.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

TRANSPORTES PÚBLICOS: QUAIS AS SOLUÇÕES?



 A necessidade de transportes públicos que ofereça qualidade e conforto na Cidade de São Paulo é tão grande para tirar os usuários do sofrimento do dia dia, que mesmo dobrando as linhas de metrô não resolveria o problema. O que faz a construção de metrô demorar e aumentar o valor das obras são os túneis, elevados e desapropriações, somando a necessidade de ter mais metrô e buscar acelerar a construção, seria importante buscar soluções rápidas e baratas.


Tem momentos que o sacrifício, vale o resultado, se alguém pudesse escolher em um passe de mágica, entre um rio poluído ao lado da avenida Radial Leste e a atual linha 3 Vermelha do metrô, ninguém nem pensaria na primeira opção. Usando o  exemplo do rio Tietê que já foi gasto mais de 3,6 bilhões em despoluição, e buscando solução para amenizar os problemas do transportes públicos, poderia ser construída uma linha de metrô as margens do rio Tietê, entre Lapa-Penha.


A construção da linha no rio seria barato e rápido em comparação a outras linhas devida a dispensa de construção de túneis, grandes elevados e poucas desapropriações, desafogaria a linha 3 de maior movimento do metrô de São Paulo que faz a ligação Leste-Oeste, e o próprio trânsito da Marginal. E da mesma forma que o rodoanel foi sugerido muitos foram contra, devido a expansão e as providencias que envolveria natureza, pelos muitos bilhões que já gastou em despoluição do Tietê e só piorou a situação, poderia também até se discutir além da linha, se valeria a pena enterrar (parte Lapa-Penha), já que hoje o Tietê (capital) não é um rio, e sim um esgoto aberto, proporcionando um ambiente desagradável.          





A o s   22  a n o s   e   l o n g e   d e   s o l u ç ã o   f i n a l,   d e s p o l u i çã o   d o   T i e t ê   j á   c o n s u m i u   US$  3,6  b i

por E d u a r d o   M a r e t ti, d a  R B A  p u b l i c a d o  0 2/ 01/2 0 1 4   09:54

São Paulo – Os projetos de despoluição e desassoreamento do rio Tietê não terão resultados satisfatórios e definitivos se as principais causas da deterioração de suas águas, no passado e no presente, não forem combatidas. O primeiro fator é a falta de saneamento básico universalizado, e o outro o assoreamento, ambos causados pela “ação humana”, adverte o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, ex-diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo e autor de vários livros sobre o tema. “A qualidade das águas responde diretamente à qualidade do sistema de saneamento básico, competência da Sabesp com irresponsabilidades do DAEE”, diz.
“O que falta são políticas públicas bem direcionadas, estratégia bem montada. Não com o objetivo primeiro de despoluir o Tietê, mas de dotar a região metropolitana de um sistema de saneamento básico de primeiro mundo”, analisa. “Não acredito que uma mágica vá nos dar um rio despoluído antes de dotarmos a Região Metropolitana de um sistema de saneamento de primeiro mundo.”
Como a bacia do Alto Tietê, onde está localizada a Grande São Paulo, sofre as consequências da poluição causada por 39 municípios, o problema se torna muito difícil de resolver. Além da magnitude do espaço geográfico de onde vem o esgoto despejado no rio, há ainda o fato de que nem todos os municípios são atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), casos de Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Santo André e São Caetano, atendidas por outras empresas. Sem um projeto geopolítico envolvendo a cooperação de todos os municípios com mediação do governo do estado, para ser chegar a uma política de saneamento básico “de primeiro mundo”, o rio continuará poluído.
“Uma cidade isoladamente não consegue resolver o problema, tem de ser uma articulação metropolitana”, diz Álvaro Rodrigues dos Santos. Para ele, as divergências entre tantas cidades com orientações e projetos políticos diferentes dificultam, mas cabe ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) resolvê-las. “Aí é que tem que valer a vontade política do governador. Se ele está com essa vontade política de resolver o problema do saneamento básico, como governador deve reunir os prefeitos envolvidos, dar um tapa na mesa e colocar para funcionar. E jogar isso para a sociedade dar sustentação. Isso é vontade política.”

Por mais de duas décadas

Segundo a Sabesp, o Projeto Tietê teve início em 1992, com a assinatura de um contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De lá para cá, foram muitos outros contratos de empréstimo, e nada resolvido. A última promessa de solução foi feita no dia 13 de dezembro, quando o governador assinou com o presidente francês, François Hollande, acordos de cooperação prevendo a troca de conhecimentos e tecnologias entre a Sabesp e a entidade daquele país responsável pela despoluição do rio Sena.
"Espero que não venha mais nenhuma promessa de milagre. Esses acordos são complicados, porque acho que temos todas as tecnologias e competência tecnológica na maior cidade da América do Sul para dar conta disso", diz Álvaro Rodrigues.
Antes do convênio com o governo francês, o Japão foi oferecido como a solução para todos os males do Tietê. Em 2000, ainda na administração Mario Covas, R$ 375 milhões foram emprestados pelo país asiático para o rebaixamento da calha. Mais tarde, já governador, Alckmin chegou a dizer que as marginais Pinheiros e Tietê nunca mais inundariam, fruto dessa obra, mas acabou desmentido pela chuva.
Em 2010 a Sabesp recebeu novo empréstimo de US$ 63 milhões da Agência de Cooperação Internacional do Japão para a construção de estações de tratamento de esgoto.
Passadas pouco mais de duas décadas desde o início do programa, o objetivo segue sendo justamente implementar a infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto nas cidades atendidas pela Sabesp na Região Metropolitana. Até 2015, o investimento chegará a US$ 3,6 bilhões, nas chamadas primeira (1992-1998), segunda (2000-2008) e terceira fases.
A despoluição do principal rio paulista e de seus afluentes depende de vários fatores, diz a Sabesp, por meio de sua assessoria de imprensa, como “varrição e coleta de lixo; regularização de favelas e loteamentos clandestinos; combate o esgoto irregular; atuação das prefeituras nos municípios não operados pela Sabesp”.
Segundo a companhia, a terceira fase (2009-2016), em andamento, beneficiará 1,5 milhão de pessoas com rede de coleta, e tratamento para mais 3 milhões de pessoas. O investimento é de US$ 2 bilhões. A coleta subirá de 84% a 87% e o tratamento, de 70% a 84%. A quarta e última fase “vai garantir a universalização do saneamento nas áreas regulares atendidas pela Sabesp. Essa etapa está em fase de financiamento e estará concluída até o fim desta década”, informa a empresa.
“Não adianta só um grande sistema de coleta. Tem que ir levando esse sistema de coleta organizado e toda a infraestrutura à periferia”, diz Rodrigues dos Santos.

Assoreamento

Fora a questão do (ou da falta de) saneamento, o outro aspecto, igualmente grave, é o assoreamento. Segundo o geólogo, uma das principais causas das enchentes na cidade e na metrópole, decorrentes do volume de sedimentos oriundos dos processos erosivos nas zonas periféricas em expansão da cidade. “Chegam à rede cerca de 4 milhões de metros cúbicos desses sedimentos por ano. Com todos esses bilhões que foram investidos no alargamento  e aprofundamento da calha, para aumentar a capacidade de vazão, não se consegue resolver o problema.”
O assoreamento não é provocado por causas naturais como chuvas e o próprio curso das águas, como muitos acreditam, mas pela ação humana. “São promovidas por movimentos de terra, terraplenagem, seja casa a casa, sejam grandes empreendimentos imobiliários. São processos erosivos provocados pelo homem”, explica. “E absolutamente nada é feito para conter esse problema em sua causa, a erosão, e joga-se tudo no desassoreamento. São centenas de milhões de reais por ano gastos no desassoreamento da rede de drenagem. É um absurdo que não se trabalhe concomitantemente num projeto de redução do volume de sedimentos que chegam.”
De acordo com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o governo Geraldo Alckmin, já investiu R$ 358,9 milhões no desassoreamento de 4,5 milhões de metros cúbicos do Tietê. “Somando os investimentos no desassoreamento também de seus principais afluentes, esses números totalizam R$ 562,3 milhões e a retirada de 7,4 milhões de metros cúbicos de detritos. O Tietê nunca esteve tão desassoreado, sua calha encontra-se de acordo com a sua batimetria original, e os trabalhos de desassoreamento - que são contínuos -, seguem dentro do cronograma estipulado”, afirma a autarquia, por meio da assessoria de imprensa.
Segundo o geólogo do IPT, costuma-se apontar o lixo como causa de enchentes, mas esse é um mito. “O lixo urbano realmente atrapalha, mas está muito longe de ser o vilão das enchentes. Do volume que chega ao Tietê, apenas 5% é lixo. 95% são sedimentos arenosos que vêm dos processos erosivos, provocado pelo avanço da cidade sobre uma região cada vez mais montanhosa, com trabalhos de terraplenagem cada vez mais extensos, expondo o solo à erosão”. Culpando o lixo,  esclarece Rodrigues, “as autoridades jogam a responsabilidade nas costas da população, uma coisa extremamente cômoda. O lixo provoca alagamentos localizados. Sobre o processo geral de enchentes não tem a mínima influência.”
Recentemente, Alckmin prometeu que em 2019 o estado teria 100% do esgoto tratado. “O Fleury nos prometeu que ia beber um copo d’agua do Tietê antes da virada do século”, lembra o ex-diretor do IPT, referindo-se ao ex-governador peemedebista (1991-1995) Luiz Antônio Fleury Filho.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DEFICIT DE CRECHES: COMO ENFRENTAR?



Gostaria de sugerir a todas prefeituras do Brasil e em especialmente municípios com mais de 1 milhão de habitantes, e que se encontram em deficit de creches, para colocarem em funcionamento 1/3 ou 1/4 das unidades de educação infantil existentes, em horário noturno.

Muitos podem perguntar, vai resolver o problema de falta de creches? Não, mas pode amenizar esse problema, que existe por exemplo no Município de São Paulo.

Muitas mães/pais podem mudar seus horários de trabalho, ou dar preferência em começar à trabalhar em uma empresa que possa compartir com horário disponível na creche para deixar os filhos.






Prefeitura quer usar lucro de empresas para construir creche

Iniciativa privada poderá doar 1% para a construção de novas unidades

23 de abril de 2014 | 18h 33

Rafael Italiani - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Para diminuir a fila das vagas em creche em São Paulo, que tem atualmente 90.429 crianças a espera de uma vaga, a Prefeitura vai criar um mecanismo para que as empresas possam doar 1% do lucro para a construção de novas unidades de ensino. De acordo com o prefeito Fernando Haddad (PT), "é um convite para os empresários" doarem dinheiro. "Esse recurso ele (o empreendedor) vai abater do imposto devido para a Receita Federal", afirmou Haddad.

"O edital está sendo preparado especificamente para esta finalidade. Isso já foi aprovado há uma semana e, com base no edital que vamos apresentar, poderemos chamar as empresas", afirmou Callegari. A previsão é de que o edital seja lançado antes da Copa do Mundo.O dinheiro, segundo o prefeito, ficará depositado no Fumcad (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente) da Prefeitura. Haddad afirmou que a medida já foi aprovada pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente da Prefeitura de São Paulo. Hoje, as empresas já podem doar dinheiro para o Fumcad. No entanto, segundo o secretário municipal da Educação, César Callegari, a medida  fará com que o dinheiro seja usado exclusivamente na construção de creches.
Também para diminuir a demanda por vagas, a Prefeitura pretende firmar um acordo com instituições de ensino superior que tenham interesse em desenvolver as chamadas creches de aplicação. Callegari afirmou que a secretaria já identificou 120 cursos que podem desenvolver creches. O formato da parceria seria semelhante com as que já existem hoje.



quarta-feira, 16 de abril de 2014

MODERNIZAÇÃO E PARA O BEM DA SAÚDE



                                                                   Rio/Marginal Pinheiros


Não sou biólogo, nem médico mas sempre olhei com preocupação com a saúde de todos que gostam de andar de bicicleta, imaginando alguém pedalando e respirando de forma ofegante, sentido o cheiro/ar do rio Pinheiros aonde situa ao lado à ciclovia.



                                                        Avenida Engº Luiz Carlos Berrini



Gostaria de sugerir para Prefeitura do Município de São Paulo a construção de uma ciclovia sobre a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini (paralela com a Marginal Pinheiros), enterrando as partes do córrego que estão em abertos. E para fazer jus ao nome e ligar com outra ciclovia pode ser feita na Rua Olimpíadas, e pequenos trechos de duas ruas de sentido único para chegar até a Avenida Faria Lima (que já tem ciclovia).                                                             Rua.Olimpíadas

Muitos tem a opinião que a Paulista é um simbolo de São Paulo, não conheço na Cidade aonde fica alguma avenida com o nome de Paulistana, como à Faria Lima (parecida com a Paulista) já é muito conhecida, poderia enterrar os fios e mudar o nome muito grande da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini para Paulistana.   

                                                                 Avenida Faria Lima


quarta-feira, 9 de abril de 2014

DO DEFEITO, PARA TRANSFORMAÇÃO



A Cidade de São Paulo perde muito, em especial a Zona Oeste, com um planejamento que foi mal elaborado, que até se entende pela época, mas hoje vamos unirmos para corrigir uma coisa que não requer muita receita, e muitos ganharão com a modernização, qualidade de vida e bem estar, avanços em crescimento e desenvolvimento, para todos moradores da capital.

A estação da CPTM (Companhia de Paulista de Trens Metropolitanos) Lapa, das linhas 8 diamante e 7 rubi, nasceu com um defeito como uma construção de uma casa errada, como um carro com defeito de fábrica (não tem acesso entre as duas linhas, além de separar o bairro).
             
O projeto, que corrigi o erro do passado que já vem de muito tempo é o enterramento e unificação (acesso) das estações da Lapa, que hoje para fazer baldeação precisa sair da estação e pagar para ir até a outra estação da mesma companhia e nome. Passando as estações a serem subterrâneas, seria construído na superfície, acima das estações praça/parque, para diversões, acontecendo assim uma grande transformação e valorização.



A Lapa na Zona Oeste de São Paulo é um bairro boêmio, como a Vila Madalena, mas esse defeito que separa o bairro (além das duas estações separadas), impediu um desenvolvimento maior, e ao mesmo tempo deixando de oferecer uma nova opção de diversão e passeio para os moradores da região, como parques de outras regiões (Villa Lobos, Ibirapuera, do Povo, do Carmo). A estação da Lapa foi inaugurada em 1899, e ao decorrer do tempo houve mudanças na utilização da linha férrea, em 1947 foi criada a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, e em 1950 foi construída a Estrada de Ferro Sorocabana com 500 metros de distância entre as duas estações.  





                                                   Situação atual da região



Com uma história marcada pela presença da ferrovia em nível e de indústrias, que ao longo do tempo migraram para outros lugares, o bairro da Lapa, em São Paulo, tornou-se um espaço segregado e de difícil locomoção. Mas, pela sua localização privilegiada na cidade e ampla estrutura de serviços e comércio, o bairro possui grande potencial de uso.

A responsabilidade de propor uma transformação e recuperação desta área, através de um Plano Urbano e de um Projeto Funcional para uma nova estação de trem e metrô, foi destinada ao escritório UNA Arquitetos.

Talvez a palavra ‘transposição’ seja a que melhor caracterize a intenção dos projetos que prevê não só a melhoria na circulação dos meios de transporte e pedestres, como a integração das duas partes do bairro da Lapa, que, atualmente, estão separadas pela ferrovia.

Vários aspectos chamam a atenção na proposta, mas o principal deles é o enterramento das linhas do trem num trecho de 01 km de extensão, entre os pátios existentes da Lapa e Água Branca. Assim, a malha ferroviária deixa de ser uma barreira na cidade e a ação traz possibilidades para construir um conjunto de edificações, ruas, passeios e espaços de lazer, numa proposta de nova integração do espaço e infra-estrutura qualificada.

Para viabilizar a obra, o projeto teve que ser dividido em duas fases, criando uma estratégia que, através da construção de duas paredes diafragma paralelas, seja possível construir um mezanino subterrâneo da estação e, em seguida, o enterramento da linha do trem e os novos espaços de serviços. 

Como se não bastasse, a região ainda é cortada por um afluente do Rio Tietê, o córrego Tiburtino, que acabou sendo determinante para o desenho da estação, pois teve parte do seu trecho canalizado através de uma ponte sobre as futuras plataformas.

Já no nível da cidade, por onde passam hoje os trens, foi prevista uma marquise que se estende por quase todo o percurso da linha férrea enterrada, com o intuito de abrigar o comércio e entradas de novos edifícios. Em um jogo de aberturas, coberturas translúcidas e teto jardim, este elemento do projeto permite que a luz chegue até as plataformas de trem no subsolo e promova sombras nos espaços de permanência localizados no chão da cidade.

O arquiteto Fernando Viégas, um dos sócios do escritório UNA Arquitetos, revela que “a medida que o projeto foi sendo desenvolvido foram sendo descobertas certas interferências e o desafio foi enfrentá-las de forma que respondessem aos problemas da região e que dessem à Lapa uma conexão fluída, com um espaço público novo e qualificado”.

Percebe-se que, em um projeto deste porte, o transporte sobre trilhos não foi pensado setorialmente, mas integrado a operações urbanas municipais, a novas vias de conexão locais, a interferências infraestruturais existentes e que leva em conta a possibilidade do mercado imobiliário, através de edificações, reduzir os custos totais da implantação aos cofres públicos.


Arquitetura: UNA Arquitetos – Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Bárbara e Fernando Viégas
Colaboradores: Bruno Gondo, Carolina Klocker, Eduardo Martorelli e Luccas Matos
Consórcio: Falcão Bauer / Geribello
skyscrapercity.com





terça-feira, 25 de março de 2014

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL. SERIA BOM?


Ultimante estão acalorados os comentários e debates sobre a redução da maioridade penal, que pode ser votado no plenário do Senado, pesquisas apontam que um percentual considerável da população é a favor da redução da idade para menores a partir de 16 anos responderem criminalmente em casos de crimes hediondos.   

Esse debate precisa ser melhor aprofundado, a função dos presídios seria na teoria para recuperar cidadãos que comete algum tipo de delito para voltar à sociedade, mas na prática todos sabem que acontece o contrário, muitas vezes são presos por crimes menores e sai da prisão cometendo muito mais crimes graves pelo convívio com bandidos de alta periculosidade.    

No meu conceito vendo a situação dos presídios, aonde muitas vezes são como sedes de comando de facções, e escolas do crime. Sugiro e defendo uma possível reforma no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e/ou votar um novo projeto complementar, o texto base seria:   
Menores de qualquer idade responderia aos crimes cometidos, através leis penais (idêntico ao código penal), com juizados especiais para o julgamento e execuções. E cumpririam as penas, nas mesmas unidades usadas hoje para internação dos mesmos menores infratores, no caso do estado de São Paulo, Fundação Casa. 



Dessa forma mudaria apenas o tempo de internação, com duração de no máximo 30 anos conforme a determinação dos juízes, como são para maiores de idade que cumprem pena em presídios. Ficarão sem o convívio com facções, sem antecedentes criminais, para voltar a se integrar à sociedade com dignidade, longe do crime.  E ao decorrer do cumprimento de alguns casos, menores internados seriam encaminhados para atividades fora das unidades durante o dia (cursos, trabalhos, esportes). E seria exigido das autoridades responsáveis no Brasil a providencia de unidades especificas para internação de menores, nos casos de crimes hediondos.

Muito se fala da impunidade de menores que praticam crimes, mas a própria justiça precisaria ser melhor aprimorada para não deixar abrir brechas na lei, para verdadeiramente diminuir a impunidade, aonde muitas vezes réus confessos de crime hediondo ficam menos tempo na prisão, que um menor internado.   



Dez anos após matar a namorada, Pimenta Neves vive em liberdade
Réu confesso no assassinato de Sandra Gomide, o então diretor de redação de O Estado de S. Paulo ficou menos de 7 meses preso

13/08/2010 12:00 Ricardo Galhardo, iG São Paulo

No dia 20 de agosto de 2000, o então diretor de redação do jornal "O Estado de S. Paulo" Antonio Marcos Pimenta Neves matou com dois tiros pelas costas a repórter do jornal Sandra Gomide, de 32 anos, em um haras em Ibiúna. Algumas semanas antes ele havia sido abandonado por Sandra, que era também sua namorada. Pimenta Neves confessou o crime, foi condenado em 2006 a 19 anos de cadeia em um júri popular (pena reduzida para 18 e depois 15 anos), mas passou menos de sete meses na prisão.

Passados quase 10 anos do assassinato de Sandra, especialistas e advogados que participaram do caso creditam a impunidade do jornalista a dois fatores: a lentidão da Justiça e a legislação penal anacrônica brasileira. No início de agosto o caso finalmente chegou às mãos do ministro Celso de Mello, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode a qualquer momento decidir se aceita ou não o recurso da defesa de Pimenta, que pede a anulação do julgamento realizado em maio de 2006.

Embora tenha embasamento jurídico, a situação de Pimenta contraria a lógica. Ele se beneficia da presunção da inocência para continuar solto apesar de ser um réu confesso. Ou seja, não existem dúvidas quanto à sua culpa mas a Justiça ainda o considera inocente até que não exista mais possibilidade de apelação.
Pimenta Neves foi preso em 3 de setembro de 2000, logo depois de cometer o crime, e solto em 23 de março de 2001 graças a um habeas corpus do mesmo ministro Celso de Mello que lhe conferia o direito de aguardar em liberdade o julgamento, que só aconteceria em 2006 devido a protelações da defesa e à lentidão do Judiciário.

Em 13 de dezembro daquele ano o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação e determinou a prisão do jornalista. Ele foi considerado foragido da Justiça por três dias até que no dia 16 de dezembro a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu novo habeas corpus, desta vez baseado na presunção da inocência.

A tendência de manter o réu em liberdade até que o caso transite em julgado começou no início da década de 2000 no STF e se transformou em jurisprudência que agora também é seguida pelo STJ. A ideia é impedir a injustiça de colocar na cadeia alguém que, em última instância, pode ser considerado inocente. "Isso é até louvável, mas não no caso de um assassino confesso. Falta sensibilidade aos tribunais superiores. Como um réu confesso pode ser presumidamente inocente?", questionou o promotor do caso, Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho.

Lentidão da Justiça

A partir de então o caso entrou em um labirinto de recursos especiais e extraordinário, apelações, embargos, agravos regimentais, agravos de instrumentos, enfim, todo o arsenal que a legislação brasileira oferece para protelar o cumprimento da sentença.
No final de julho o Ministério Público Federal deu parecer contrário à defesa de Pimenta e o processo foi finalmente remetido para o ministro Mello. Para se ter uma ideia de como o processo desviou do objetivo principal, o nome de Sandra e o crime do qual ela foi vítima não são nem sequer citados no parecer do MPF.

Em agosto de 2009 a situação era descrita no site do STF pela sigla "EDCL no AGRG nos ERESP". Traduzindo: embargos declaratórios no agravo regimental nos embargos do recurso especial. Tudo isso foi negado pela Justiça. Depois a defesa protocolou um recurso extraordinário que finalmente será julgado pelo STF. Os advogados de Pimenta alegam irregularidades no julgamento como a proibição de um depoimento por vídeo gravado (o que impede a acusação de contestar as afirmações do depoente) e a ausência de uma testemunha que vive nos EUA e serviria apenas para reafirmar a idoneidade de Pimenta Neves.

A ação movida pelo pai de Sandra pedindo indenização a Pimenta também está longe do fim. O jornalista foi condenado a pagar R$ 166 mil mas seus advogados recorreram. O caso ainda não foi julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e ainda pode ir para o STJ e o STF.

"Se até hoje ele não propos um acordo é porque pretende recorrer muitas vezes. Este caso ainda vai para a terceira instância", disse o advogado Fábio Barbalho Leite.
O defensor do jornalista, José Alves de Brito Filho, se recusou a comentar o caso. Ele também se negou a intermediar um pedido de entrevista com Pimenta Neves. "Ele não dá entrevista nem para Deus", disse o advogado. O iG foi quatro vezes até a casa do jornalista que nem sequer abriu a porta.

Impunidade de Pimenta Neves

Outros profissionais que participaram do caso se dividem quanto às causas da impunidade de Pimenta. Alguns acusam o sistema em si e seus infinitos recursos. Outros, à lentidão dos tribunais. 
"Embora existam todos estes recursos, quando houve vontade da Justiça o caso andou. O problema é a lentidão. O processo ficou seis anos aguardando julgamento no Tribunal de Justiça. Ninguém fica seis anos esperando julgamento preso. Ele está se aproveitando dos recursos que tem direito. O que não pode é demorar tanto para julgar", disse o advogado Sergei Cobra Arbex, assistente da acusação.

Já o promotor Horta Filho está descrente de que o jornalista seja preso. "Este caso é um dos maiores absurdos do sistema jurídico brasileiro. Vou ser sincero. Não tenho expectativa nenhuma. Bastaria dizer que não cabe mais recurso, mas os tribunais superiores não batem o martelo e permitem essa protelação sem fim", disse ele.

Com 50 anos de experiência na área criminal, o advogado Paulo Sérgio Leite Fernandes lembrou que a legislação foi abrandada ainda na ditadura militar para beneficiar o delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos principais responsáveis pela repressão política em São Paulo, que foi alvo de pedido de prisão por supostos assassinatos cometidos pelo esquadrão da morte, na década de 70.

"Pimenta Neves está solto porque tem bons antecedentes e é primário. Isso vale para qualquer um que cometa um crime desde a chamada Lei Fleury, que criou a liberdade provisória. Ironicamente o jornalista é beneficiado por uma lei criada para proteger um dos maiores carrascos da ditadura", disse o advogado.