domingo, 31 de março de 2019

ANCHIETA-IMIGRANTES: O POVO NÃO PODE SER TRATADO COMO MERCADORIA DE SEGUNDA


Desde da construção da nova pista, acontece uma inversão de valores em duas conhecidas rodovias do estado de São Paulo, que ligam principalmente as regiões da Grande São Paulo com a Baixada Santista. 
Em todas médias e grandes cidades urbanas a preferência é dada para o transporte coletivo (em relação ao transporte individual), com faixas e corredores exclusivos de ônibus.

No Sistema Anchieta-Imigrantes (duas rodovias), o transporte coletivo (ônibus rodoviário) que sai do Terminal Rodoviário Jabaquara (Zona Sul da Capital), e de outras cidades do estado de São Paulo com destino à Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá...), são "jogados" para dividir duas faixas com caminhões na descida da Serra do Mar, na rodovia Anchieta (como teia de aranha sobre montanhas).



É oferecido para o transporte individual (automóveis) na rodovia Imigrantes 3 faixas (Pista Sul/inaugurada em 2002 sobre concessão da Ecovias), formada na maioria com viadutos e 4 túneis (mais extensos do Brasil com 3146 m e 3009 m), que passam por montanhas da Serra.





Nas grandes cidades o tratamento aos caminhões, é o inverso ao tratamento dado aos ônibus, enquanto nas grandes cidades existem faixas exclusivas para transporte coletivo, os caminhões precisam cumprir horários para entrar/circular nas vias das grandes cidades. 



O transporte rodoviário coletivo não precisa de faixa exclusiva na Imigrantes, mas também não pode dividir duas faixas acentuadas (Anchieta) na descida da Serra do Mar; o perigo da rodovia soma-se à milhares de caminhões (muitos em péssimo estado e quase parando de mercadorias) que circulam do Brasil para o Porto de Santos, resultado é alto risco de ocorrer diariamente acidentes e interdições na via.
   


    

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