Quero agradecer a Deus pelo ano de 2013, por tudo que proporcionou e livrou na minha vida, pela confiança e apoio de todos, que me fez acreditar, trabalhar, lutar pelo bem para todos. Que me fez carregar as esperanças da missão nesse mundo, para servir e glorificar o nome de Jesus.
Que todos obstáculos, que possa aparecer em 2014, sirva como trampolim para chegar aonde o Senhor quer, como foi o ano de 2013, e que nunca seja feita a minha vontade, mas a vontade do Senhor na minha vida.
Nesse ano de 2013 no que se diz respeito a luta política, em vários setores como ética na política, desonerações/menos impostos, economia com mais concorrência para melhoria em todos aspectos, preço justo, melhorias e aperfeiçoamento dos transportes públicos e outros, foi batalhas mas com resultados positivos, com vitórias da população do Brasil.
Destaco principalmente o Movimento Passe Livre que lutou exigindo a revogação do aumento dos preços das passagens dos transportes públicos e por consequência das manifestações dos estudantes, cidadãos comuns se juntaram, e fizeram os políticos se mexerem, buscando soluções e olhando com outros olhos para à população.
Estarei sempre lutando para ver cada dia mais um país justo, com serviços públicos de qualidade, com oportunidades para todos, e com ética em tudo, fazendo o país caminhar com passos largos para ser uma potência e referência em todos setores no mundo.
Teve momentos que pensei em estudar e aperfeiçoar em gestão/futebol, por ser bem remunerado e fazer outros trabalhos por ser mais fácil, mas tenho certeza que a minha missão está na vida pública. Desejo o ano que vem, boa sorte a Seleção Brasileira e ao meu Santos. Que venha 2014, cheio de vitória para todos.
A p ó s v i t ó r i a, M ov i m e n t o P a s se L i v r e ev i t a p r o t a g o n i s m o e f oc a t a r i f a z e r o
REUTERS 20/06/201322h29
Por Asher Levine e Silvio Cascione
SAO PAULO, 20 Jun (Reuters) - Aonde levarão os protestos que se espalharam pelo Brasil? Não adianta perguntar a quem iniciou as manifestações. O Movimento Passe Livre, que convocou os atos em São Paulo contra o aumento das tarifas de transporte, não pretende liderar o movimento.
Os cerca de 40 militantes, que defendem o fim das tarifas de transportes, foram surpreendidos pela dimensão que os protestos ganharam ao longo da última semana, culminando com cerca de um milhão de pessoas nas ruas de diversas cidades do país nesta quinta-feira.
Depois das manifestações, que levaram a prefeitura e o governo do Estado de São Paulo --e também do Rio de Janeiro e outras cidades-- a cancelarem o aumento de 20 centavos das tarifas do ônibus, metrô e trem, o grupo formado por vários estudantes com menos de 30 anos reconhece que o movimento ganhou vida própria e não deve arrefecer em breve.
"Cabe às pessoas decidirem agora os rumos dessa luta", disse Nina Cappello, estudante universitária de 23 anos, à Reuters.
O grupo, cuja mensagem ganhou alcance com o uso de mídias sociais, descreve a si mesmo como uma organização "horizontal" sem liderança definida.
Com o lema "uma vida sem catracas", o grupo defende que o Estado deveria oferecer transporte público gratuito da mesma forma que oferece educação e saúde.
Nos últimos anos, o grupo ganhou notoriedade por organizar protestos que bloquearam importantes vias de grandes cidades, além de liberar catracas para passageiros. O movimento ganhou simpatizantes nesse período, mas somente na semana passada o Brasil passou a conhecê-lo.
Boa parte disso não teve a ver diretamente com o Passe Livre, mas com a maneira como o governo respondeu ao protesto.
Em 13 de junho, um protesto que tentava bloquear a Avenida Paulista - uma das principais vias e cartão postal de São Paulo - terminou em violência. Imagens de jornalistas atingidos no olho por balas de borracha disparadas pela polícia e transeuntes sendo agredidos se espalharam pelas redes sociais e a imprensa tradicional.
A violência sensibilizou, e muitos pessoas foram às ruas pelo direito de se expressar em paz, um tema sensível mesmo quase 30 anos após o fim da ditadura militar, em 1985.
STJ nega recurso da prefeitura contra a suspensão do aumento do IPTU
18/12/2013 -13h28FOLHA DE S.PAULO DIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULO
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta quarta-feira (18) o recurso da Prefeitura de São Paulo que visava derrubar a suspensão do aumento do IPTU, determinada há uma semana pelo Tribunal de Justiça paulista.
A administração recorria contra a liminar concedida pelo TJ-SP no último dia 11, quando a corte acatou os argumentos de duas ações diretas de inconstitucionalidade movidas pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o diretório estadual paulista do PSDB e barrou o reajuste.
O presidente do STJ, ministro Felix Fischer, negou seguimento ao pedido da prefeitura no início da tarde de hoje. Segundo o STJ, Fischer concluiu que "o pedido de suspensão --como o apresentado pelo município-- não é o meio adequado para combater os efeitos de liminar concedida em casos de controle concentrado de constitucionalidade".
Ainda de acordo com o órgão, "mesmo que se considerasse cabível o pedido (...) a competência para apreciar os pedidos de suspensão de liminar e de sentença é do tribunal competente para analisar eventual recurso cabível da decisão. No caso, contra a decisão do TJ-SP caberia recurso extraordinário, a ser julgado pelo STF".
Em nota, a gestão Haddad diz que agora estuda recorrer ao STF para tentar derrubar a liminar.
A decisão de suspender o reajuste foi tomada após ações da Fiesp (federação das indústrias) e do PSDB-SP, que questionavam a "razoabilidade" do aumento e a forma como foi aprovado na Câmara.
Pelo projeto aprovado na Câmara, a alta do IPTU prevista em 2014 será de até 35% para imóveis comerciais e de até 20% para residenciais. Metade dos 3,1 milhões de contribuintes terá reajustes seguidos do imposto entre 2014 e 2017.
VERBAS CONGELADAS
Relatório aprovado na segunda-feira (16), na Comissão de Finanças da Câmara de São Paulo, mostrou que cerca de R$ 800 milhões do Orçamento de 2014 da cidade serão congelados caso o prefeito Fernando Haddad (PT) não consiga reverter a decisão judicial que barra o reajuste do IPTU no ano que vem.
O maior congelamento de verba ocorrerá na Secretaria de Educação, que terá retidos cerca de R$ 249 milhões do orçamento previsto --a despesa estimada pela pasta é de R$ 9,07 bilhões.
O relator do Orçamento na Casa, Paulo Fiorilo (PT), pretende colocar o Orçamento para votação nessa mesma data, mas ainda depende do resultado na Justiça.
A gestão Haddad havia anunciado na semana passada que, sem o reajuste, haveria cortes de investimentos em áreas sociais. Também sofrerão cortes as pastas de Transportes (R$ 131 milhões), Saúde (146,1 milhões), Subprefeituras (R$ 10 milhões), Governo (R$ 40 milhões), Obras (R$ 50 milhões) e Trabalho (R$ 1 milhão).
Gasolina sobe 2,86% em média após reajuste nas refinarias
Petrobrás subiu há uma semana em 4% o preço do combustível vendido para as distribuidoras
06 de dezembro de 2013 | 17h 28 Antonio Pita, da Agência Estado
RIO - Em média, o consumidor brasileiro pagou 2,86% a mais para encher o tanque de seu automóvel com gasolina nesta semana. Para as distribuidoras, o aumento no preço cobrado pela Petrobrás foi de 4% desde o último sábado. No caso do diesel, que teve autorizada alta de 8% na refinaria, a média nos postos ficou em 4,82% para o consumidor final.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta sexta-feira, 6, o primeiro levantamento após o reajuste da Petrobrás, anunciado há uma semana.
O Estado do Acre registrou o maior valor absoluto para a cobrança do litro da gasolina: R$ 3,337. Já o menor valor foi no Piauí, com preço na bomba a R$ 2,788. Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 2,814 nas bombas, enquanto nas distribuidoras foi de R$ 2,373.
Em média, os preços nas bombas variaram entre 1,4% e 6%. A maior variação foi sentida na Bahia, onde o preço da gasolina saiu de R$ 2,855 para R$ 3,027 (alta de 6%), de acordo com o levantamento. Em toda a região Nordeste, a alta ficou em 2,9%. Em Pernambuco, a variação foi de 2,1%, com o preço de R$ 2,849 pela gasolina. No Ceará, o combustível subiu 2%, chegando a R$ 2,861. Na região Centro-Oeste, a alta da gasolina ficou em 3,1%.
O destaque foi Goiás, com valores de R$ 3,046 e alta de 3,6% nos combustíveis na bomba. Já na Região Sul, em média, a alta foi de 3,4%. A maior elevação da região foi registrada no Rio Grande do Sul, com 3,8% de alta do combustível. No Sudeste, a alta ficou em 2,7%, com destaque para São Paulo. O Estado registrou alta de 3,1% no preço da gasolina, que ficou em R$ 2,814 nas bombas, em média. Já no Norte, a alta foi de 2,2%.
O preço do etanol - que compõe a fórmula da gasolina com 25% - também aumentou. Em média, a alta foi de 2,24%, com destaque para a região Centro Oeste, onde a alta chegou a 5,6% nas bombas.
O diesel também foi reajustado e a maior alta foi sentida na região Sul, onde os preços variaram 5,5% na última semana. No Sudeste, a variação ficou em 4,7% com destaque para São Paulo, onde os preços chegaram a R$ 2,40, com alta de 2,4% em média.
Na última sexta-feira, dia 29, a Petrobrás anunciou o reajuste do preço da gasolina em 4% e o diesel em 8%, válidos a partir do sábado, dia 30. Segundo o IBGE, que divulgou nesta manhã os resultados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a elevação ainda não foi sentida na inflação do mês de novembro. O item só deve sofrer o impacto a partir de dezembro.
Con sel ho de É t ica a p r ova novo
processo para cassar Donadon
Câmara preservou mandato mesmo com deputado condenado e preso. Após notificação, ele terá 10 dias úteis para apresentar defesa no órgão.
Do G1, em Brasília 25/09/2013 16h52-
Em um nova tentativa de cassar o mandato do deputado preso Natan Donadon (sem partido-RO), o Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta quarta-feira (25), por unanimidade de 13 votos, a abertura de um processo para apurar se houve quebra de decoro por parte do parlamentar, condenado a 13 anos por peculato e quadrilha e preso na Penintenciária da Papuda, em Brasília.
Com a decisão, começa um novo processo: após ser notificado, Donadon terá 10 dias para apresentar sua defesa e depois um relator terá outros 30 dias para elaborar um parecer sobre o caso. Só depois, o Conselho vota por alguma punição (que pode ir de uma advertência à própria cassação), decisão que ainda precisará ser confirmada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo plenário.
No último dia 28 de agosto, o mesmo plenário da Câmara rejeitou cassar o mandato de Donadon. Na votação, secreta, 233 deputados se manifestaram a favor da cassação, mas para isso eram necessários pelo menos 257 votos. Outros 131 deputados votaram pela manutenção do mandato de Donadon e 41 se abstiveram.
Diante do resultado desfavorável, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) decidiu afastar o deputado e convocar seu suplente, Amir Lando (PMDB-RO).
O novo processo contra Donadon foi pedido no último dia 11 pelo PSB e tem como relator o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). O partido entrou uma representação após a votação que preservou o mandato do deputado preso.
Conforme Araújo, o novo processo abre "um juízo completamente novo", embora se refira ao mesmo deputado. Para ele, "o tema é de teor gravíssimo e é absolutamente impossível a Câmara dos Deputados esquivar-se de realizar esse juízo de valor".
"Uma pessoa não é julgada duas vezes pelo mesmo crime", afirmou. "Não se trata de rever sobre a perda de mandato em razão da condenação criminal, mas sobre a conduta ética de Donadon durante todo o episódio de seu processamento e condenação criminal, até a presente data", disse o relator.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou ser "improvável que Donadon não tenha o mandato cassado desta vez".
No início de julho, a Câmara suspendeu o pagamento de salário a Donadon e exonerou os funcionários de seu gabinete. O ex-parlamentar do PMDB está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação em 2010 por peculato e formação de quadrilha.
Donadon foi condenado em última instância pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia, quando diretor financeiro da instituição.
Cade: Telefónica deve deixar posição na TIM ou buscar sócio na Vivo
Condições foram impostas para aprovar a saída da Portugal Telecom do capital da Vivo
Reuters|
O Conselho Administrativo de Defesa Economica (Cade) determinou nesta quarta-feira (4) que a Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM ou busque um sócio para substituir a Portugal Telecom na Vivo.
As condições foram impostas para aprovar a saída da Portugal Telecom do capital da Vivo, anunciada em 2010, devido ao fato de a Telefónica ter participação na Telecom Italia, controladora da TIM.
Se a decisão for buscar uma nova sócia para a Vivo, essa empresa não poderia ter participação em nenhuma empresa que atue no setor no Brasil.
Tenho a opinião que Executiva Nacional do PMDB deveria acompanhar de perto com autoridade que é propicia, para não abrir qualquer possibilidade do partido apoiar para governador principalmente em Minas Gerais o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel, e no Paraná a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, caso o PT não apoie o pré-candidato e vice-governador do estado do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, dando até preferencia a neutralidade nos 2 estados (MG, PR) e depois outros candidatos, caso PMDB e PT disputem eleição para governador no Rio de Janeiro.
Como foi comunicado acertadamente pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral a intenção de disputar a eleição para o Senado Federal, seria importante ter como suplente Jorge Picciani, o de suplente a senador é igual ou mais importante que a vice-governador na chapa do PMDB no Rio de Janeiro para 2014.
Não precisa se preocupar com pesquisas, o mais importante é ter sempre o foco em mostrar principalmente o antes/melícias e depois/UPP, os resultados atingidos, e as fortes parcerias que vem de muitos anos, conjuntamente com governos municipais e federal, que fortaleceu vários setores.
07/01/2013 20h01- Atualizado em07/01/2013 20h18 do G1 Norte Fluminense
Pol ícia M i l i tar comemora resu l tados de
u m ano da UPP em Macaé, RJ
A polícia conseguiu ocupar definitivamente bairros mais perigosos da cidade. 11 traficantes já foram presos, nenhum homicídio foi registrado.
Há cerca de um ano a Polícia Militar instalou em Macaé, Norte Fluminense do Rio, duas Unidades de Polícia Pacificadora, as UPP's. Elas estão nos bairros Nova Holanda e Malvinas, considerados os mais perigosos do município.
A presença diária da polícia fez inibir a ação dos bandidos, nesta terça-feira (07) novas operações foram feitas pra marcar um ano de controle, os policiais militares vistoriaram carros, ônibus e motos nas entradas das comunidades.
Além dos trailers instalados dentro dos bairros, o efetivo vai fazer esse tipo de revista por tempo indeterminado, atualmente 20 homens trabalham diariamente 24 horas. Segundo o comando da PM, antes da ocupação os PMs não entravam nas favelas dominadas pelo tráfico.
Por conta disso, a polícia não tem um número exato de diminuição de crimes, mas depois da pacificação 11 traficantes já foram presos, nenhum homicídio registrado dentro das comunidades. O comandante Ramiro Campos, disse que os bairros Lagomar, Parque Aeroporto e Ajuda também vão receber operações nos próximos dias.
No Brasil se hostiliza muito a direita o que não concordo, mesmo não defendendo essa ideologia, a minha discordância na forma de analisar ideologias política, é que não são feitas de maneira exata, a Petrobras é o maior retrato da diferença do que se fala, do que se defende. No mundo atual ser de direita é colocar como prioridade a defesa do capitalismo, o fortalecimento de empresas, para ajudar a população. Ser de esquerda é defender como prioridade a sociedade, ajudando o povo se fortalecer, para o crescimento das empresas.
Defender aumento de preços de uma empresa com grande capital privado, podendo fechar o ano de 2013 com lucro líquido acima de 22 bilhões, para fortalecer o caixa da empresa é defender política de direita, não estou criticando a ideologia, valorizo muito a importância das empresas para o desenvolvimento da sociedade e para o crescimento econômico do país, mas me coloco como de centro-esquerda por defender com unhas e dentes o povo, e nesse tema de aumento de preços dos combustíveis, a sociedade é sacrificada para aumentar lucro da Petrobras, querendo enforcar simples trabalhadores que tem no carro seu ganha pão, e também incidindo aumentos em vários tipos de preços de produtos que utilizam frete, e nos transportes públicos. E ainda mais, grande parte do lucro da Petrobras é remetido para o exterior para bilionários estrangeiros que vivem do capital especulativo em bolsa de valores.
A desoneração na Petrobras não satisfaz seus conselheiros, investidores, para eles precisa ter aumento para chegar no bolso do povo, lembro em 2012 a Cide foi zerada, para o aumento dos combustíveis não chegar ao consumidor, alguns meses depois veio cobrar novo aumento, com a conversa sem sentido de defasagem de preço, o valor cobrado em outros países pelos combustíveis não interfere em nada no valor cobrado no Brasil, e além disso eles só comparam com preço de países que não tem refinaria, nem reserva de petróleo, na Venezuela o valor do litro da gasolina é R$ 0,03 centavos, tenho certeza que a Petrobras não importa gasolina mais cara, (quando raras vezes não foi auto-suficiente) para vender mais barata, isso é uma forma de pretexto para usar como desculpa para aumentos, sabendo e podendo que pode importar petróleo para refinarias da Petrobras.
Como os bilionários estrangeiros que detém parte da Petrobras em ações nas bolsas do mundo quer ouvir; aumento de preço ao consumidor, e já preparam nova cobrança ao Governo Federal no inicio de 2014 de reajustes, porque não ficaram satisfeitos podendo o aumento chegar ao consumidor a 2%/gasolina e 4%/diesel . Sugeria para equipe econômica do Governo Federal, toda vez que houver aumento de preços dos combustíveis, aumentar o índice do PIS/Confins da Petrobrás e com essa arrecadação desonerar alimentos, e produtos da industria, vai ajudar contra inflação, ajudar empresas que se encontram em situações financeira delicada, aumentar o consumo/economia e melhorar a vida de milhões de pessoas do nosso Brasil.
Estrangeiros criticam eleição de conselho e plano da Petrobras
Por Renato Rostás | Valor 05/09/2012 às 19h37
SÃO PAULO - A Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) enviou hoje uma carta à administração da Petrobras criticando tanto a eleição dos dois representantes dos acionistas minoritários no conselho da estatal como o plano de investimentos da empresa.
A carta assinada por 16 investidores estrangeiros, responsáveis pela gestão de recursos de cerca de US$ 1,9 trilhão — a maior parte alocada em mercados emergentes e, principalmente, no Brasil — foi mandada para Maria das Graças Foster, presidente da petrolífera, e Guido Mantega, Ministro da Fazenda e presidente do conselho.
A associação diz que a maior preocupação, no momento, é com o plano de investimentos da estatal, anunciado em 14 de junho. Particularmente, o número que salta aos olhos dos fundos é o do montante a ser gasto com o desenvolvimento da área de refino da empresa.
O problema, segundo a carta, é a falta de um mecanismo claro de reajuste dos preços de combustíveis. Por causa da intenção do governo de não repassar imediatamente os preços no mercado internacional para os produtos no âmbito doméstico, a divisão vem registrando prejuízo e mitigando os lucros da estatal há alguns trimestres.
“Essas ações tomadas pela companhia, receamos, não levam em conta os melhores interesses de todos os acionistas, seja no curto ou no longo prazos”, diz o texto. Em contrapartida, o grupo vê como positivo o reajuste recente nos preços da gasolina e do diesel.
Além disso, eles querem maiores garantias de que as duas cadeiras reservadas a minoritários sejam realmente escolhidas pelos mesmos. Nas últimas eleições, os fundos alegam que os votos de órgãos ligados ao governo, que são participantes do capital social da Petrobras, foram determinantes.
A Petros, a Funcef e o Previ, fundos de pensão da própria estatal, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, respectivamente, além de BNDES e BNDESPar, ligada ao banco de fomento, foram responsáveis pela escolha dos últimos conselheiros que deveriam representar os acionistas não controladores da empresa.
Por isso, o grupo, representado pela Amec, quer que os votos dessas entidades sejam desconsiderados nos próximos pleitos. Nesse sentido, a proposta feita por representantes da Petrobras de que cada minoritário nomeie seu candidato e possa dar seu voto, é elogiada pelos investidores.
Para provar seu argumento de que a rentabilidade aos acionistas não está sendo levada em conta, a associação calcula que desde a capitalização, em 2009, as ações da estatal já recuaram 48%, em dólares. No mesmo período, o XOP, um índice ligado a um fundo que acompanha petrolíferas no mundo inteiro, subiu 46%.
(Renato Rostás | Valor)
Ministro afirma que Petrobras deve ter lucro acima de R$ 20 bilhões em 2013
Segundo Edison Lobão, empresa cumprirá rigorosamente o cronograma de investimentos
Agência Estado|
Agência Petrobras
Este ano, no acumulado do primeiro semestre, o lucro da Petrobras é de R$ 13,9 bilhões
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta terça-feira (3) que a Petrobras deve registrar em 2013 lucro acima de R$ 20 bilhões. "É com isso que trabalhamos", disse. De acordo com Lobão, a Petrobras cumprirá, rigorosamente, o cronograma de investimentos em 2013. "Esse argumento de que a Petrobras tem seu investimento comprometido é antigo.
Ela nunca deixou de fazer seus investimentos." Perguntado se se referia a lucro ou faturamento da estatal, ele sorriu e respondeu: "Espero que seja lucro."
Em 2012, a Petrobras registrou lucro de R$ 21,18 bilhões. Este ano, no acumulado do primeiro semestre, o lucro da empresa é de R$ 13,9 bilhões.
A Petrobras tem 40% de seus lucros remetidos ao exterior
A Petrobras hoje não é nossa. A Petrobras tem que voltar ser nossa para que o pré-sal possa ser dela
Argemiro Pertence De BRASIL DE FATO 26/09/2013 Neste momento em que muita gente se prepara para comemorar os 60 anos de criação da Petrobras, é preciso relembrar alguns fatos e dados para trazer-nos de volta à realidade.
O capital social da Petrobras é formado por 8.774.076.740 ações sem valor nominal (57,8% de ações ordinárias, com direito de voto, e 42,2% de preferenciais). A União Federal exerce o controle acionário, com 55,6% do capital votante ou 2.819.707.493 ações ON.
A divisão dessas ações segundo seu tipo e proprietário está mostrada na planilha a seguir:
Considerando-se o capital total, a União Federal dispõe somente de 39,8% das ações. Levando-se em conta o capital votante – as ações ordinárias nominativas ou ON – a União Federal controla a empresa com uma folga de somente 5,6% do total. Qualquer mudança de orientação política num governo permitirá a perda do controle estatal da empresa.
Outro dado digno de nota: 38,8% do capital social da Petrobras está em mãos de estrangeiros (pessoas físicas, instituições financeiras e simples especuladores). Este número obtém-se somando os dois tipos de ADR (American Depositary Receipts) negociados no mercado dos EUA com as ações em poder de estrangeiros, de acordo com a Resolução nº 2.689 do Conselho Monetário Nacional.
Assim, cerca de 40% dos lucros anuais da Petrobras são transferidos para o exterior, ignorando solenemente as necessidades brasileiras e os programas sociais da União, para inflar a riqueza de banqueiros e concentrar ainda mais a riqueza.
Mantido o atual quadro, mesmo que a luta de muitos tenha resultados, “o petróleo seja nosso” e a Petrobras venha ser a dona do Pré-sal, cerca 40% dos lucros das operações resultantes da produção desses campos serão remetidos ao exterior.
Assim, a questão não se restringe somente à posse do pré-sal e de outras áreas. É preciso ampliar o campo de visão. A Petrobras hoje não é nossa. A Petrobras tem que voltar ser nossa para que o pré-sal possa ser dela.
Argemiro Pertence é engenheiro, ex-vice-presidente da AEPET e comentarista internacional do programa "Faixa Livre" - Rádio Bandeirantes, AM 1360.