domingo, 4 de fevereiro de 2018

SE FALA DE "POPULISMO", MAS O GRANDE SOFRIMENTO DO BRASIL FOI COM "ELITISMO"


As "políticas populistas" sempre foram muito criticadas, mas o maior sofrimento do Brasil foi com "política elitista", aonde o País foi escravo por muito tempo (e ainda sofre), com política de juro exorbitante (Selic), aonde muitos trilhõe$ foram cortados da saúde, educação, emprego...pra pagar juros da dívida para bilionários/estrangeiros. E ainda traz prejuízos/atrasos ao País por ter um dos maiores juro real do mundo.

E muito da dificuldade econômica do Brasil atualmente se deve à política de aumento de dezenas de tributos/impostos que o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy chamava de ajuste fiscal (pra arrecadar mais) mas o resultado foi inverso: inflacionou produtos, subiu ainda mais o juro absurdo (Selic), que fez cortar mais investimentos, aumentar desemprego, provocar recessão e por fim resultar em menos arrecadação.




Fora pendência do conserto do desastre da política de aumento de impostos (que mexe com juros), uma das razões da interrupção da recessão do País, foi inflação baixa (2,95% 2017), que fez BC baixar Selic. Que pra mim foi essencial Governo Federal trocar diretoria do IBGE, que em décadas apontava produtos secundários como vilões da inflação (tomate, batata, cebola), indicando aumento por exemplo de 30% mês (depois baixava 30% mês), que ultrapassava ou levava inflação no limite da meta (que fazia BC manter ou subir Selic).

É inverso a demonstração no Brasil de 2 itens relativo à despesas e dívida pública, do tamanho do prejuízo de verdade à economia do País; a Selic que por muito tempo foi exorbitante e ainda faz estragos/absurdos, com um dos maiores juro real do mundo, dependendo da alíquota que o BC determina, pode corroer ainda mais trilhões do Orçamento Federal da União para o pagamento de juros da dívida pública.

O Governo Federal destina metade (50,66%/2017) do Orçamento Federal pra pagar juros e amortizações da dívida impagável, que só aumentou nos últimos anos (40,3%/2013, 45,1%/2014, 47,4%/2015).

A despesa da Previdência em 2013 representava 23,1% do Orçamento Federal, no ano de 2017 representava 19,13% do Orçamento.

Se fala muito que o Brasil precisa urgentemente de reforma da Previdência (que pode ter pontos importantes).

Mas com que moral eu vou defender por exemplo idade mínima pra se aposentar com 65 anos, aonde essa é a expectativa de vida de algumas cidades/estados no Norte/Nordeste?

E o País mantém um dos maiores juro real do mundo (enquanto a maioria dos países tem juro negativo)? e o Brasil sem inflação(2,95%/2017), com crescimento baixo (1%/2017), e déficit alto (R$ 124,4 bi/2017)?

E além de tudo a Selic só tem um pequeno efeito no combate à inflação com as contas do Governo Federal no corte de investimentos, e sem efeito em relação a juros de cheque especial e cartão de crédito por serem mais ou menos 300%/ano.  




  

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