domingo, 6 de dezembro de 2015
CARTA ABERTA À MICHEL TEMER/PMDB:
Qualquer uma das hipóteses sobre impeachment, respeito todos que são a favor ou contra, que ambos tem argumentos legítimos e interpretações de juristas da Constituição Federal. Com tudo isso vejo como uma grande oportunidade para o Brasil sair fortalecido e se recuperar economicamente, o pior de tudo é continuar como está.
Michel Temer em toda sua vida pública sempre vi alguém com ótimo relacionamento com todos do meio político, construtor de pontes para beneficiar o País e liderou muitas vezes ajudando tomar decisões sensatas, inteligentes, equilibradas.
Sugiro que através da sua pessoa vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, liderar uma mudança passando o Brasil de recessão para desenvolvimento abundante, crescimento sustentável, aumento de empregos, assim automaticamente o seu nome e de todos partidos que caminharem juntos, serão protagonistas dessa mudança.
Essa mudança seria exigir da pres Dilma Rousseff para arquivar o pedido de impeachment, aceitar que forme uma comissão de economia com notáveis de todos ramos econômicos (produção, tributação, comércio/indústria...). Aonde qualquer decisão importante sobre economia do País tomada pelos ministérios/BC teria que discutir e ser aprovada por essa comissão, que também criaria e sugeria projetos.
E além do seu ótimo trabalho como vice-presidente da República, sugeria para exercer a função de presidente dessa comissão de economia. Fernando Henrique Cardoso nunca foi expert em economia, mas no Governo Itamar Franco quando foi ministro da Fazenda liderou um grupo que tinha conhecimento sobre economia.
E além de implementação da comissão de economia, seria importante exigir que baixe gradativamente a taxa básica de juros (Selic), aonde toda vez que a inflação fechar no mês abaixo de 0,55%, diminuiria 0,50% da Selic. O juro (2o maior do mundo) é o principal responsável pela crise no Brasil, aonde compromete cada vez mais o orçamento (quase metade) da União para pagar juros da dívida, fora que inibe economia (provocando até recessão), impedindo que a roda da economia gire, e o pior de tudo o efeito na inflação é medíocre praticamente nulo.
Essa mudança é menos traumática que impeachment da presidente da República, mas se for para manter gente de Bolsa ou banco mandando na economia do Brasil, continuando tudo como está, declarando impeachment cada vez mais na vida de milhões de pessoas que perdem emprego (devido política econômica), não condeno quem é a favor do impeachment da presidente.
A Fundação Ulisses Guimarães que pertence ao PMDB apresentou uma série de intenções para o Brasil sair da crise, uma delas criticando os juros absurdos:
Juros
A alta dos juros no Brasil é mencionada no documento do PMDB, e credita ao fato de a inflação estar “muito acima da meta de 4,5% e ameaça sair de controle”. De acordo com o texto, “qualquer voluntarismo na questão dos juros é o caminho certo para o desastre”. “Juros tão altos diminuem nossa capacidade de crescer, afetam o nível dos investimentos produtivos e realizam uma perversa distribuição de renda”, diz.
Em alguns pontos, o documento fala da atuação do Banco Central, dizendo ser preciso “repensar seriamente” as operações de swap cambial que poderão gerar em 2015 custo de 2% do PIB para o Estado. “Na verdade é preciso questionar se é justo que uma instituição não eletiva tenha este tipo de poder, sem nenhum controle institucional. Tudo isto parece mostrar que o nosso desequilíbrio fiscal tem muitas faces e foi se constituindo ao longo do tempo. Só um choque institucional pode revertê-lo, bem como uma visão integrada da questão e muita lucidez e autoridade política”.
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