O problema da inflação no Brasil são de preços
administrativos controlados por governos, e de alimentos da agropecuária, que tem
grande demanda além do mercado interno, do exterior que nenhuma taxa de juros atinge, e aumenta pressão
do exterior sobre oferta, consequentemente sobre os preços, com a desvalorização da moeda brasileira (real) sobre estrangeiras (euro, dólar), por baratear os produtos.
Controlando exportações de alimentos (inflacionados) da agropecuária
com oneração, com ajuda da desoneração de importados dos mesmos alimentos, não só será importante para o sistema monetário do país, mas também para
cortar pela raiz qualquer teoria da conspiração.
Imagina, se o Brasil
tivesse atualmente com a taxa básica de juros (Selic) como os Estados
Unidos (0,25%), o mercado financeiro e seguidores, iria gritar pelas
ruas, culpando os juros
baixos pela atual situação da inflação (8,47%) do país.
É importante cortar pela raiz qualquer teoria da conspiração, para não
atrapalhar o Brasil crescer, deixando o país com a taxa básica de juros
baixa, para não corroer os salários, para transformar em motor dos
países emergentes. E passando de país de mercado
financeiro/especulativo, para país de mercado produtivo/industrial.
E se a culpa da inflação atual fosse de safras. Por que o Japão não tem
inflação? O país asiático não tem grandes plantações. Por isso que defendo, que
o Brasil deve combater a causa e não o efeito do aumento de preços
(dificultar saída, facilitar entrada de alimentos inflacionados). Essa
forma estará sendo eficaz, justa e penalizando poucos.
Membros do BC do Japão mostraram preocupação por inflação fraca em Tóquio, mostra ata
Quarta-feira, 24 de junho de 2015 08:59
Stanley Whit
TÓQUIO (Reuters) - Alguns dos membros da diretoria do banco
central japonês expressam preocupação acerca do avanço fraco dos preços
aos consumidores em Tóquio e disseram que a situação deve ser monitorada
para ver quais implicações a fraqueza pode ter para os preços ao
consumidor no país como um todo.
No entanto, muitos dos membros concordaram que a tendência
básica dos preços continua intacta e que o BC japonês deve alcançar sua
meta de inflação de 2 por cento por volta da primeira metade do ano
fiscal de 2016, de acordo com ata da reunião de política monetária de 21
e 22 de maio do BC divulgada nesta quarta-feira.
Membros da diretoria também disseram que a produção industrial
pode enfraquecer por enquanto, mas que a economia continuará em
trajetória de recuperação devido à forte demanda doméstica.
"Alguns membros, observando o fato de que o índice de preços ao
consumidor para Tóquio tem sido relativamente fraco, disseram que deve
ser dada atenção a quais implicações essa fraqueza representa para os
preços em todo o país", apontou a ata.
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