Existe coisas na vida, que não chamo de coincidências mas de sinais, estava programando para redigir o projeto a seguir que envolve ensino universitário, e saiu a noticia sobre crise financeira que atravessa as universidades do Estado de São Paulo.
Esse projeto seria para desenvolver, expandir e oferecer a cada dia mais, para um número maior de brasileiros, uma universidade de qualidade como USP (melhor bem colocada do Brasil no ranking mundial), para isso seria usada uma metodologia por exemplo parecida como é feito na Petrobras. Seria parecido (capital de giro), mas também diferente (sem fins lucrativos), os empresários bilionários/filhos sonham em estudar na USP e se preparam muito com mega cursinhos, para passar no vestibular.
Se fosse cobrado um valor simbólico como na média das universidades privadas, para as pessoas de renda bem superiores, estudar na melhor universidade do Brasil seria como valor de cafezinho. Dependendo do capital de giro obtido poderia planejar construir até 2, 3...Cidades Universitárias por ano, como a USP no Butantã/São Paulo, e seria destinado 50% das vagas para alunos das escolas públicas a custo zero, e colocado como meta para USP, em 5 anos estar entre as 10 maiores universidades do mundo.
E para estar entre as melhores, se buscaria o intercâmbio de professores, parcerias em pesquisas com universidades como de Harvard, Toronto, Tóquio, e aperfeiçoamento em materiais, estrutura e ensino. A mensalidade seria para ajudar os mais pobres com expansão, de universidade de qualidade, e os que são de classes mais elevadas do Brasil inteiro que vem à São Paulo prestar vestibular para Fuvest, mas falta opção para todas classes.
No que diz respeito jurídico caso seja necessário, seria criada uma Fundação (sem fins lucrativos), mas apenas para diversificar (caso necessite), mas a USP/Cidade Universitária seria responsável e modelo. O foco desse projeto, seria a expansão em conjunto com desenvolvimento de qualidade de 1º mundo do ensino universitário. No Brasil as universidades não pode estar entre as 100, 200, 300 melhores, mas pelo menos entre as 10, 20, 30 melhores do mundo, e não servir uma minoria, mas a maioria principalmente das classes de menor renda.
Crise financeira faz reitores da USP, Unicamp e Unesp congelar salários
Pela primeira vez em dez anos, dirigentes das três universidades estaduais paulistas propõem reajuste zero para servidores e docentes; comprometimento com folha de pagamento é justificativa
13 de maio de 2014 | 0h 00 Paulo Saldaña e Victor Vieira - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Os reitores das três universidades estaduais paulistas - USP, Unicamp e Unesp - decidiram congelar os salários de professores e servidores neste ano. O motivo é a crise financeira das instituições e o alto nível de comprometimento das receitas com a folha de pagamento, principalmente na USP - que já extrapola o orçamento com salários. Docentes e servidores rechaçam a proposta.
Segundo as universidades, o comprometimento de orçamento com folha de pagamento atinge 94,47% na Unesp e 96,52% na Unicamp. Na USP, esse porcentual fica em torno de 105%, fazendo com que a universidade tenha consumido, só nos três primeiros meses do ano, R$ 250 milhões de suas reservas financeiras. Desde 2012, a USP já gastou quase 40% de sua poupança, o equivalente a R$ 1,3 bilhão.É a primeira vez em pelo menos dez anos que as estaduais falam em reajuste zero. A decisão foi anunciada ontem pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), entidade que reúne os dirigentes das três instituições, em reunião com representantes de professores e funcionários. De acordo com o Cruesp, a condição atual não permite "realizar qualquer reajuste salarial neste momento".
A situação da USP foi a que mais pesou na decisão tomada pelos reitores. Questionada, a assessoria de imprensa da universidade informou que o Cruesp é que responde pelas negociações e pela proposta.
Uma nova reunião está marcada para a semana que vem com representantes dos trabalhadores. Na proposta do Cruesp, a situação financeira seria reavaliada a partir de setembro, a depender do comportamento das transferências de recursos. E só depois disso é que se poderia analisar um possível aumento.
As estaduais têm autonomia financeira e recebem repasse anual de 9,57% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, as transferências variam de acordo com a arrecadação estadual. Nos últimos anos, esses valores seguiram crescendo, mas em ritmo menor desde 2012.
Crítica. Professores e funcionários criticaram a proposta. O Fórum das Seis, entidade que reúne as entidades sindicais das estaduais, exige 9,78% de reajuste. O aumento pedido representaria reposição da inflação mais aumento real de 3%.
"O reajuste zero foi uma surpresa. Esperávamos que pelo menos cobrissem a inflação dos últimos doze meses", afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho. "Apesar do discurso da reitoria de falta de dinheiro, há uma reserva financeira de R$ 2 bilhões", afirmou. Segundo ele, um aumento salarial de 5,5% havia sido discutido no Conselho Universitário da USP no começo do ano.
Nesta semana serão feitas assembleias setoriais para discutir a proposta de congelamento. Na próxima quarta-feira, dia 21, está marcada uma paralisação dos servidores da USP.
Em nota, a Associação dos Docentes da USP (Adusp) afirma que o congelamento é inaceitável. "A tarefa agora é rechaçá-lo! Para tanto, precisamos nos mobilizar imediatamente". A entidade marcou uma reunião extraordinária para amanhã.
Por causa dos problemas orçamentários, a USP já cortou em 30% os gastos com custeio e investimento para 2014. Unesp e Unicamp também reduziram despesas neste ano para conter a crise financeira.
Press release - 22/08/2013 -
USP se destaca em rankings internacionais de universidades
A USP manteve a posição alcançada nos últimos quatro anos, ficando entre as 150 melhores universidades do mundo, segundo o Academic Ranking of World Universities, elaborado peloCenter for World-Class Universities, da Shanghai Jiao Tong University. O ranking foi divulgado no último dia 15 de agosto.
Nesse ranking, são classificadas, anualmente, as 500 melhores universidades do mundo, com base em uma metodologia baseada em seis indicadores, incluindo o número de ex-alunos e docentes ganhadores de Prêmios Nobel, número dos pesquisadores mais citados, selecionados pela Thomson Scientific (base de dados da Thomson Reuters), número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, número de artigos indexados no Science Citation Index – Expanded e Social Sciences Citation Index (vertentes do Web of Science, base de dados da Thomson Reuters) e a performance de pesquisa per capita relativa ao tamanho da Instituição.
Esse ranking também classifica as universidades em cinco áreas de concentração e cinco subáreas de pesquisa. A USP aparece entre as 100 melhores universidades na área de Medicina Clínica e Farmácia e entre as 200 melhores nas áreas de Ciências Naturais e Matemática, Engenharia/Tecnologia e Ciências da Computação, além de Ciências Agrícolas e da Vida. Nas subáreas de pesquisa, os destaques são Matemática, Física e Computação, em que a USP está entre as 200 melhores instituições do mundo.
Pesquisa
Em outro ranking, o SIR World Report, elaborado pela Scimago Lab e divulgado em julho, a USP é considerada a universidade brasileira que mais publicou artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011.
O SIR World Report 2013 avaliou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados Scopus. Produzida pela editora holandesa Elsevier, a Scopus é considerada uma das maiores bases de dados científicos do mundo, englobando mais de 20 mil periódicos especializados.
Quando se leva em conta o número total de publicações (desconsiderando trabalhos feitos por academias de ciência, hospitais, fundações e centros nacionais de pesquisa), a USP é a instituição brasileira mais bem colocada – ficando em quinto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados entre 2007 e 2011. Em primeiro lugar, está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações. Em seguida, estão Universidade de Tóquio (51.796), Universidade de Toronto (48.944) e Universidade Tsinghua (48.396), da China.