Tem coisas que não podem passar despercebido da população do Estado de São Paulo, a forma que os governos do PSDB concedeu a iniciativa privada as rodovias paulistas sacrifica até hoje todos que precisam se deslocar de uma cidade até outra mais distante cobrando pedágios com preços absurdos, se gasta mais com pedágio do que com combustível no Estado de São Paulo.
Os valores são fora do normal em São Paulo porque o PSDB fez leilões das rodovias não exigindo o menor valor cobrado em pedágio, mas o maior valor pago pela rodovia e os ganhadores dos leilões colocavam valor mais adequado por eles.
E erraram e sacrificaram ainda mais a população paulista, o contrato de concessão das rodovias Anchieta-Imigrantes terminaria em 2018, que cobra o maior pedágio do Brasil, (para descer a serra para o Litoral paulista e voltar paga quase R$ 50,00), o secretário estadual de transportes da época Dario Rais Lopes, autorizou a prorrogação do contrato desse absurdo por mais 5 anos e 10 meses (11 dias antes de deixar o cargo) e logo depois se tornou diretor do consórcio Ecovias responsável pelas rodovias Anchieta, Imigrantes.
O Governo Federal que herdou o contrato firmado de forma erronia no Governo FHC (exigiu o maior valor pela rodovia federal, e não o menor pedágio), o contrato da concessão da Ponte-Rio-Niterói será encerrado e sem prorrogar, por considerar o pedágio caro, para fazer uma nova concessão e conceder a iniciativa privada quem cobrar o menor valor (pedágio) para administrar a Ponte Rio-Niterói.
Rais vira diretor da Ecovias após prorrogar concessão
Raphael Rocha Do Diário do Grande ABC 22 de março de 2012
Ex-secretário estadual de Transportes, Dario Rais Lopes integra o quadro diretivo da EcoRodovias, empresa que tem como braço a Ecovias, administradora do Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a Região Metropolitana ao Litoral. Ele assumiu o posto três anos depois de, junto à Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo), autorizar a prorrogação da concessão com a Ecovias. O contrato, firmado em 1998 com duração de 20 anos, passou a vigorar por mais cinco anos e dez meses, até março de 2024. A operação resultaria em acréscimo de R$ 4,03 bilhões na arrecadação da concessionária.
Segundo avaliação de Ariosto Mila Peixoto, especialista em Direito Público, a ida de Rais Lopes para a EcoRodovias pouco tempo depois de ter ocupado a Pasta de Transportes do Estado é "no mínimo estranha". Para o advogado, não há comprovação de ilegalidade, mas a situação fere o princípio da moralidade. "Cabe, para começar, uma investigação profunda do Ministério Público. Não sei se há algo errado no passado. Mas o presente faz a gente desconfiar bastante."
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Nova concessão da Ponte Rio-Niterói reduzirá pedágio, diz ministro
O governo federal anunciou nesta sexta-feira a concessão de cinco rodovias. Serão transferidos para a iniciativa privada 2.625 km de rodovias e a duplicação de 2.282 km. O investimento estimado é R$ 17,8 bilhões. Serão leiloadas parte da BR-476, na região Sul, e trechos das BR-163, 364 e 153, no Centro-Oeste, além da ponte Rio-Niterói.
"Nossa intensão é a de não renovar (com a atual concessionária da ponte), porque (a concessão) foi feita com taxas e valores de pedágio muito altos", disse o ministro dos Transportes, César Borges.
A concessão da Rio-Niterói terminará em maio de 2015. "Iniciamos o processo para concessão por meio de proposta de manifestação de interesse, para fazer (o leilão) neste ano. Vamos ligá-la à Linha Vermelha, e construir um mergulhão (na saída dela) em Niterói. Não tenho a menor dúvida de que conseguiremos modicidade tarifária", acrescentou o ministro. Atualmente, a tarifa cobrada na ponte é R$ 4,90.
As demais rodovias serão concedidas por 30 anos, tendo como principal justificativa a necessidade de escoamento de produtos brasileiros para portos subutilizados. "Queremos estruturar os eixos da produção brasileira para chegarmos aos portos de forma desconcentrada, indo para o Norte e Nordeste (e diminuíndo o tráfego em direção aos portos das regiões Sul e Sudeste)".
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