
Muitos especialistas em economia justificaram o aumento da Selic para 10,75%, ficando ainda mais a frente como país de maiores juros real do mundo (taxa de juros menos inflação) feita pelo Copom (comitê de política monetária) devido ao mini estímulo na economia do Brasil feita pelo Governo Federal.
Se o crescimento é pequeno do PIB (produto interno bruto), é sinal que não está havendo aquecimento, consumo, demanda, então não reflete na inflação, como se justifica.
O pequeno recuo da inflação não foi por causa das altas taxas de juros, mas por causa do câmbio, toda vez que o Real se desvalorizar demasiadamente terá inflação maior, porque terá menos competitividade, os insumos/produtos importados serão encarecidos e repassados para o preço do produto final. O resultado que altos juros faz ao longo prazo é acabar com a concorrência (que mantém preços sob controle), quebra as pequenas e médias empresas (maiores empregadores), (-) oferta, (+) demanda é (=) à inflação maior.
Sobre a Petrobras, e a nossa batalha contra o aumento de preços dos combustíveis falei que a estatal fecharia com lucro líquido anual de 2013 em aproximadamente de 22 bilhões. Errei o lucro líquido de 2013 da Petrobras foi de 23,57 bilhões (disparado maior lucro do Brasil), crescimento de 11% em relação a 2012. Enquanto a mineradora brasileira Vale teve um lucro líquido anual de 115 milhões, 98,85% a menos que em 2012.
A Petrobras é do povo, não é o povo que é da Petrobras, se o conselho da empresa voltar com a história de defasagem de preços (comparam com países sem reserva de petróleo, e sem refinarias) vou reforçar proposta de dobrar os impostos pago pela estatal petrolífera e colocar o preço dos combustíveis como achar melhor, e com essa receita desonerar alimentos.
Grande parte do lucro da Petrobras vai para os acionistas bilionários estrangeiros, por ser formada por grande parte pelo capital privado, o povo simples brasileiro não quer pagar poupança (bolsa de valores) para estrangeiros, com aumento de tudo/produtos fretados, transportes públicos, e os próprios combustíveis, pra sair em capa de revista dos Estados Unidos, como empresa de controle brasileiro com recorde de lucro.
25/02/2014 às 20h32
Lucro da Petrobras sobe 11% em 2013 e soma R$ 23,57 bilhões
SÃO PAULO - A Petrobras registrou em 2013 lucro de R$ 23,57 bilhões, alta de 11% sobre o ano anterior. A receita cresceu 8%, para R$ 304,89 bilhões, enquanto o Ebitda ficou em R$ 62,97 bilhões, com incremento de 18% na comparação anual.
A estatal encerrou o quarto trimestre com lucro de R$ 6,28 bilhões, queda de 18,9% em relação a um ano antes. A receita subiu 10,4%, para R$ 81 bilhões.
Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) ficou em R$ 15,53 bilhões, alta de 30,2% na comparação anual.
Os ganhos no período vieram 36% acima do esperado pelo mercado. A média de cinco casas de análise ouvidas pelo Valor apontava para lucro de R$ 4,62 bilhões. O resultado operacional, medido pelo Ebitda, ficou praticame nte em linha: as previsões apontavam para R$ 15,24 bilhões.
Apesar dos preços dos combustíveis no mercado interno estarem defasados em relação à cotação internacional, os resultados operacionais da estatal foram beneficiados por reajustes praticados ao longo do ano passado.
Duas rodadas de aumentos de preços — uma em janeiro e outra em novembro — para a gasolina elevaram os preços em 10,9% nas refinarias em 2013. Já para o diesel, houve três reajustes — um deles em março —, que resultaram em alta de 19,5% na cotação praticada pela Petrobras.
Créditos
Créditos tributários e venda de ativos impulsionaram o resultado da Petrobras no quarto trimestre. Entre outubro e dezembro, a estatal registrou um resultado positivo em R$ 2,1 bilhões na linha de Imposto de Renda e Contribuiçã o Social sobre Lucro Líquido (CSLL), contra pagamento de R$ 962 milhões no mesmo período de 2013.
Esse crédito explica parte da diferença entre o lucro apresentado pela companhia e aquele estimado pelo mercado para os últimos três meses do ano passado. A Petrobras teve ganhos de R$ 6,28 bilhões no período, enquanto a média das previsões de cinco casas de análise apontava para R$ 4,62 bilhões.
O desempenho operacional foi beneficiado pelo crescimento de 10,4% nas receitas, para R$ 81 bilhões. Mas o reajuste de 11% na gasolina e de 19,5% para o diesel não foi suficiente para recuperar as margens da companhia.
O custo subiu em maior proporção, 18,9%, levando a uma queda de 1,6 ponto percentual na margem bruta, para 21%. Nesse cenário, a empresa teve que contar com seu programa de desinvestimento para impulsionar os resultados.
A venda da participação no projeto offshore Parque das Conchas (BC-10) gerou ganhos de R$ 1,06 bilhão. O ativo tinha sido vendido por US$ 1,64 bilhão — a diferença entre os valores diz respeito ao montante pelo qual o ativo era registrado no balanço.
A contabilidade de hedge também deu força aos resultados. O mecanismo, que permite que a companhia suavize os impactos da variação cambial sobre a dívida em dólares, evitou perdas financeiras de R$ 4,52 bilhões.
Os balanços das principais companhias brasileiras, seus comunicados e analistas que acompanham as empresas podem ser consultados no Valor RI
Lu c ro l íqu ido da Va l e despenca 98, 84 % e m 2013, para R$ 115 m i l h ões
Do UOL, em São Paulo
26/02/201419h34 > Atualizada 26/02/201420h17
A Vale registrou lucro líquido de R$ 115 milhões em 2013, um tombo de 98,84% em relação ao resultado de 2012 (R$ 9,892 bilhões).
O principal impacto negativo no balanço foi a renegociação de dívidas tributáriascom o governo brasileiro, por meio do programa Refis. Sem isso, a mineradora teria ficado no zero a zero.
A maior produtora de minério de ferro do mundo divulgou os resultados do quarto trimestre e do ano de 2013 nesta quarta-feira (26), após o fechamento dos mercados.
A receita da companhia no ano somou R$ 104,25 bilhões, alta de 11,5%.
No quarto trimestre, a empresa amargou prejuízo líquido de R$ 14,87 bilhões, forte queda em relação ao desempenho do terceiro trimestre, quando teve lucro líquido deR$ 7,949 bilhões. O prejuízo também foi maior que o registrado no quatro trimestre de 2012 (-R$ 5,46 bilhões).
Sem o efeito da variação cambial e retirando também impactos não recorrentes --como a adesão ao Refis--, o resultado muda completamente de figura. Nesse caso, o chamado "lucro líquido básico" da Vale passa para R$ 26,7 bilhões em 2013. No quarto trimestre, a mineradora teria tido lucro de R$ 7,4 bilhões.
Impacto da adesão ao Refis
A entrada no Refis teve um impacto negativo de R$ 14,8 bilhões no balanço dos últimos três meses de 2013. Desse valor, R$ 6,04 bilhões referem-se a despesas financeiras e R$ 8,76 bilhões a impostos que serão pagos ao Fisco.
O valor ficou abaixo dos R$ 20,72 bilhões estimados em novembro de 2013 pela companhia, por conta dos descontos oferecidos no programa.
Mineradora questiona cobrança de impostos na Justiça
Em novembro, a Vale decidiu aderir ao Refis para o pagamento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido de controladas e coligadas no exterior para o período de 2003 a 2012. A companhia decidiu pelo pagamento à vista do principal para os anos de 2003, 2004 e 2006 e o parcelamento do principal, multas e juros para os outros anos.
Com isso, colocou fim a um longo impasse que tratava de uma disputa total estimada em R$ 45 bilhões, referentes a coligadas da Vale no exterior.
A adesão ao Refis implicou em pagamento de R$ 5,965 bilhões no final de novembro e de R$ 16,36 bilhões parcelados em 179 meses.
Apesar do acerto, a Vale questiona na Justiça o mérito da cobrança do imposto e espera obter um reembolso se o Supremo Tribunal Federal acatar sua contestação.
(Com Reuters e Valor)