quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

ECONOMIA DO BRASIL PARA O POVO BRASILEIRO



Muitos especialistas em economia justificaram o aumento da Selic para 10,75%, ficando ainda mais a frente como país de maiores juros real do mundo (taxa de juros menos inflação) feita pelo Copom (comitê de política monetária) devido ao mini estímulo na economia do Brasil feita pelo Governo Federal.

Se o crescimento é pequeno do PIB (produto interno bruto), é sinal que não está havendo aquecimento, consumo, demanda, então não reflete na inflação, como se justifica.

O pequeno recuo da inflação não foi por causa das altas taxas de juros, mas por causa do câmbio, toda vez que o Real se desvalorizar demasiadamente terá inflação maior, porque terá menos competitividade, os insumos/produtos importados serão encarecidos e repassados para o preço do produto final. O resultado que altos juros faz ao longo prazo é acabar com a concorrência (que mantém preços sob controle), quebra as pequenas e médias empresas (maiores empregadores), (-) oferta, (+) demanda é (=) à inflação maior.


Sobre a Petrobras, e a nossa batalha contra o aumento de preços dos combustíveis falei que a estatal fecharia com lucro líquido anual de 2013 em aproximadamente de 22 bilhões. Errei o lucro líquido de 2013 da Petrobras foi de 23,57 bilhões (disparado maior lucro do Brasil), crescimento de 11% em relação a 2012. Enquanto a mineradora brasileira Vale teve um lucro líquido anual de 115 milhões, 98,85% a menos que em 2012.

A Petrobras é do povo, não é o povo que é da Petrobras, se o conselho da empresa voltar com a história de defasagem de preços (comparam com países sem reserva de petróleo, e sem refinarias) vou reforçar proposta de dobrar os impostos pago pela estatal petrolífera e colocar o preço dos combustíveis como achar melhor, e com essa receita desonerar alimentos.

Grande parte do lucro da Petrobras vai para os acionistas bilionários estrangeiros, por ser formada por grande parte pelo capital privado, o povo simples brasileiro não quer pagar poupança (bolsa de valores) para estrangeiros, com aumento de tudo/produtos fretados, transportes públicos, e os próprios combustíveis, pra sair em capa de revista dos Estados Unidos, como empresa de controle brasileiro com recorde de lucro.

 

Lucro da Petrobras sobe 11% em 2013 e soma R$ 23,57 bilhões

Por Natalia Viri | Valor

SÃO PAULO  -  A Petrobras registrou em 2013 lucro de R$ 23,57 bilhões, alta de 11% sobre o ano anterior. A receita cresceu 8%, para R$ 304,89 bilhões, enquanto o Ebitda ficou em R$ 62,97 bilhões, com incremento de 18% na comparação anual.
A estatal encerrou o quarto trimestre com lucro de R$ 6,28 bilhões, queda de 18,9% em relação a um ano antes. A receita subiu 10,4%, para R$ 81 bilhões.
Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) ficou em R$ 15,53 bilhões, alta de 30,2% na comparação anual. 
Os ganhos no período vieram 36% acima do esperado pelo mercado. A média de cinco casas de análise ouvidas pelo Valor apontava para lucro de R$ 4,62 bilhões. O resultado operacional, medido pelo Ebitda, ficou praticame nte em linha: as previsões apontavam para R$ 15,24 bilhões.
Apesar dos preços dos combustíveis no mercado interno estarem defasados em relação à cotação internacional, os resultados operacionais da estatal foram beneficiados por reajustes praticados ao longo do ano passado. 
Duas rodadas de aumentos de preços — uma em janeiro e outra em novembro — para a gasolina elevaram os preços em 10,9% nas refinarias em 2013. Já para o diesel, houve três reajustes — um deles em março —, que resultaram em alta de 19,5% na cotação praticada pela Petrobras.
Créditos
Créditos tributários e venda de ativos impulsionaram o resultado da Petrobras no quarto trimestre. Entre outubro e dezembro, a estatal registrou um resultado positivo em R$ 2,1 bilhões na linha de Imposto de Renda e Contribuiçã o Social sobre Lucro Líquido (CSLL), contra pagamento de R$ 962 milhões no mesmo período de 2013.
Esse crédito explica parte da diferença entre o lucro apresentado pela companhia e aquele estimado pelo mercado para os últimos três meses do ano passado. A Petrobras teve ganhos de R$ 6,28 bilhões no período, enquanto a média das previsões de cinco casas de análise apontava para R$ 4,62 bilhões.
O desempenho operacional foi beneficiado pelo crescimento de 10,4% nas receitas, para R$ 81 bilhões. Mas o reajuste de 11% na gasolina e de 19,5% para o diesel não foi suficiente para recuperar as margens da companhia. 
O custo subiu em maior proporção, 18,9%, levando a uma queda de 1,6 ponto percentual na margem bruta, para 21%. Nesse cenário, a empresa teve que contar com seu programa de desinvestimento para impulsionar os resultados.
A venda da participação no projeto offshore Parque das Conchas (BC-10) gerou ganhos de R$ 1,06 bilhão. O ativo tinha sido vendido por US$ 1,64 bilhão — a diferença entre os valores diz respeito ao montante pelo qual o ativo era registrado no balanço.
A contabilidade de hedge também deu força aos resultados. O mecanismo, que permite que a companhia suavize os impactos da variação cambial sobre a dívida em dólares, evitou perdas financeiras de R$ 4,52 bilhões.
Os balanços das principais companhias brasileiras, seus comunicados e analistas que acompanham as empresas podem ser consultados no Valor RI

Lu c ro  l íqu ido  da  Va l e  despenca   98, 84 %  e m   2013,   para   R$ 115  m i l h ões

Do UOL, em São Paulo
26/02/201419h34 Atualizada 26/02/201420h17
A Vale registrou lucro líquido de R$ 115 milhões em 2013, um tombo de 98,84% em relação ao resultado de 2012 (R$ 9,892 bilhões).
O principal impacto negativo no balanço foi a renegociação de dívidas tributáriascom o governo brasileiro, por meio do programa Refis. Sem isso, a mineradora teria ficado no zero a zero. 
A maior produtora de minério de ferro do mundo divulgou os resultados do quarto trimestre e do ano de 2013 nesta quarta-feira (26), após o fechamento dos mercados.
A receita da companhia no ano somou R$ 104,25 bilhões, alta de 11,5%.
No quarto trimestre, a empresa amargou prejuízo líquido de R$ 14,87 bilhões, forte queda em relação ao desempenho do terceiro trimestre, quando teve lucro líquido deR$ 7,949 bilhões. O prejuízo também foi maior que o registrado no quatro trimestre de 2012 (-R$ 5,46 bilhões). 
Sem o efeito da variação cambial e retirando também impactos não recorrentes --como a adesão ao Refis--, o resultado muda completamente de figura. Nesse caso, o chamado "lucro líquido básico" da Vale passa para R$ 26,7 bilhões em 2013. No quarto trimestre, a mineradora teria tido lucro de R$ 7,4 bilhões.

Impacto da adesão ao Refis

A entrada no Refis teve um impacto negativo de R$ 14,8 bilhões no balanço dos últimos três meses de 2013. Desse valor, R$ 6,04 bilhões referem-se a despesas financeiras e R$ 8,76 bilhões a impostos que serão pagos ao Fisco.
O valor ficou abaixo dos R$ 20,72 bilhões estimados em novembro de 2013 pela companhia, por conta dos descontos oferecidos no programa.

Mineradora questiona cobrança de impostos na Justiça

Em novembro, a Vale decidiu aderir ao Refis para o pagamento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido de controladas e coligadas no exterior para o período de 2003 a 2012. A companhia decidiu pelo pagamento à vista do principal para os anos de 2003, 2004 e 2006 e o parcelamento do principal, multas e juros para os outros anos.
Com isso, colocou fim a um longo impasse que tratava de uma disputa total estimada em R$ 45 bilhões, referentes a coligadas da Vale no exterior. 
A adesão ao Refis implicou em pagamento de R$ 5,965 bilhões no final de novembro e de R$ 16,36 bilhões parcelados em 179 meses.
Apesar do acerto, a Vale questiona na Justiça o mérito da cobrança do imposto e espera obter um reembolso se o Supremo Tribunal Federal acatar sua contestação.
(Com Reuters e Valor)

domingo, 23 de fevereiro de 2014


Gostaria apenas de recomendar para refletir algumas coisas pontuais aos companheiros do PMDB no Rio de Janeiro, e que seja tomada a decisão que acharem como melhor e eficaz. Primeiramente não se trata de rompimento ou declarar guerra a nenhuma candidatura ou partido mas o momento e o cenário nos faz tomar decisões, para o bem do PMDB.

Na minha opinião a melhor decisão para o PMDB/RJ em relação as candidaturas do partido, principalmente ao governo do Estado com o vice-gov Luiz Fernando Pezão, seria a mesma que a pres Dilma tomará em relação as candidaturas à governador do Rio do PRB, PT e PR, e o próprio PMDB que significa apoiar todos.

O que isso tem haver com a candidatura do Pezão no Rio de Janeiro?

Seria oferecer apoio ou como se diz oferecer palanque na política, para os 3 candidatos que aparecem melhores nas pesquisas para candidatura a presidência da República (Dilma Rousseff/PT, Eduardo Campos/PSB, Aécio Neves/PSDB).

Isso significa que o PMDB/RJ dará mais apoio, e a candidatura do Pezão receberá mais simpatizantes que apoiam qualquer um dos 3. A dimensão que isso significa é só ver como foi a votação do 1º turno para presidência em 2010 no Estado do Rio de Janeiro.

Seria importante marcar reuniões/jantar com os presidenciáveis e lideranças partidárias. E tenho a opinião que o gov Sérgio Cabral não deve mais abrir mão da candidatura à senador em nenhuma hipótese.  

  • Bandeira do Rio de Janeiro 

    100,00% das seções apuradas
    • Dilma - PT43,76%
    • Marina Silva - PV31,52%
    • José Serra - PSDB22,53%



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

SP QUER MENOS PEDÁGIO E MAIS TRANSPARÊNCIA


Tem coisas que não podem passar despercebido da população do Estado de São Paulo, a forma que os governos do PSDB concedeu a iniciativa privada as rodovias paulistas sacrifica até hoje todos que precisam se deslocar de uma cidade até outra mais distante cobrando pedágios com preços absurdos, se gasta mais com pedágio do que com combustível no Estado de São Paulo.

Os valores são fora do normal em São Paulo porque o PSDB fez leilões das rodovias não exigindo o menor valor cobrado em pedágio, mas o maior valor pago pela rodovia e os ganhadores dos leilões colocavam valor mais adequado por eles.

E erraram e sacrificaram ainda mais a população paulista, o contrato de concessão das rodovias Anchieta-Imigrantes terminaria em 2018, que cobra o maior pedágio do Brasil, (para descer a serra para o Litoral paulista e voltar paga quase R$ 50,00), o secretário estadual de transportes da época Dario Rais Lopes, autorizou a prorrogação do contrato desse absurdo por mais 5 anos e 10 meses (11 dias antes de deixar o cargo) e logo depois se tornou diretor do consórcio Ecovias responsável pelas rodovias Anchieta, Imigrantes.

O Governo Federal que herdou o contrato firmado de forma erronia no Governo FHC (exigiu o maior valor pela rodovia federal, e não o menor pedágio), o contrato da concessão da Ponte-Rio-Niterói será encerrado e sem prorrogar, por considerar o pedágio caro, para fazer uma nova concessão e conceder a iniciativa privada quem cobrar o menor valor (pedágio) para administrar a Ponte Rio-Niterói.

Rais vira diretor da Ecovias após prorrogar concessão


Raphael Rocha Do Diário do Grande ABC 22 de março de 2012 






Ex-secretário estadual de Transportes, Dario Rais Lopes integra o quadro diretivo da EcoRodovias, empresa que tem como braço a Ecovias, administradora do Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a Região Metropolitana ao Litoral. Ele assumiu o posto três anos depois de, junto à Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo), autorizar a prorrogação da concessão com a Ecovias. O contrato, firmado em 1998 com duração de 20 anos, passou a vigorar por mais cinco anos e dez meses, até março de 2024. A operação resultaria em acréscimo de R$ 4,03 bilhões na arrecadação da concessionária.
Dario Rais, que assumiu a vaga no primeiro escalão do governo estadual em 2003, ratificou a extensão contratual no dia 21 de dezembro de 2006, 11 dias antes de dar lugar a Mauro Arce no comando da Pasta de Transportes - José Serra (PSDB) iniciava seu mandato no Estado. Dos 12 contratos de concessão vigentes, dez sofreram aditamentos na época, entre eles o do Sistema Anchieta-Imigrantes. Três anos depois, o ex-secretário foi aprovado em assembleia para entrar no corpo diretivo da EcoRodovias, holding que engloba a Ecovias. Ele está à frente da diretoria de desenvolvimento de negócios da empresa.
Em 2011, a Ecovias anunciou receita bruta de R$ 691 milhões com o Sistema Anchieta-Imigrantes, equivalente a R$ 57,6 milhões por mês. Multiplicando a receita mensal da Ecovias pelos 70 meses de aditamento contratual autorizado por Dario Rais, a extensão da concessão renderia R$ 4,03 bilhões à Ecovias. Como contrapartida, a empresa teria de investir em serviços de manutenção do sistema, com fiscalização da Artesp. O aditamento também exigiu a construção da outra pista da Rodovia dos Imigrantes, entregue em 2002, com custo estimado de US$ 300 milhões. À época, o pedágio foi majorado de R$ 6,60 para R$ 9,60. Hoje, a tarifa praticada no Sistema Anchieta-Imigrantes é de R$ 20,10 - o maior, em valor único, do País.
Rais Lopes foi secretário durante a segunda gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e foi mantido também quando o tucano deixou o Palácio dos Bandeirantes para disputar eleição presidencial em 2006 - à ocasião, Alckmin foi substituído por Cláudio Lembo (DEM). A extensão do vínculo com a Ecovias foi autorizada na gestão de Lembo pelo então diretor de procedimentos e logística da Artesp, Marco Antonio Assalve, e anuência de Dario Rais. A Artesp é autarquia designada para cuidar das concessões de rodovias, mas está subordinada à Secretaria de Transportes.
Segundo avaliação de Ariosto Mila Peixoto, especialista em Direito Público, a ida de Rais Lopes para a EcoRodovias pouco tempo depois de ter ocupado a Pasta de Transportes do Estado é "no mínimo estranha". Para o advogado, não há comprovação de ilegalidade, mas a situação fere o princípio da moralidade. "Cabe, para começar, uma investigação profunda do Ministério Público. Não sei se há algo errado no passado. Mas o presente faz a gente desconfiar bastante."

Nova concessão da Ponte Rio-Niterói reduzirá pedágio, diz ministro


O governo federal anunciou nesta sexta-feira a concessão de cinco rodovias. Serão transferidos para a iniciativa privada 2.625 km de rodovias e a duplicação de 2.282 km. O investimento estimado é R$ 17,8 bilhões. Serão leiloadas parte da BR-476, na região Sul, e trechos das BR-163, 364 e 153, no Centro-Oeste, além da ponte Rio-Niterói.
"Nossa intensão é a de não renovar (com a atual concessionária da ponte), porque (a concessão) foi feita com taxas e valores de pedágio muito altos", disse o ministro dos Transportes, César Borges.
A concessão da Rio-Niterói terminará em maio de 2015. "Iniciamos o processo para concessão por meio de proposta de manifestação de interesse, para fazer (o leilão) neste ano. Vamos ligá-la à Linha Vermelha, e construir um mergulhão (na saída dela) em Niterói. Não tenho a menor dúvida de que conseguiremos modicidade tarifária", acrescentou o ministro. Atualmente, a tarifa cobrada na ponte é R$ 4,90.
As demais rodovias serão concedidas por 30 anos, tendo como principal justificativa a necessidade de escoamento de produtos brasileiros para portos subutilizados. "Queremos estruturar os eixos da produção brasileira para chegarmos aos portos de forma desconcentrada, indo para o Norte e Nordeste (e diminuíndo o tráfego em direção aos portos das regiões Sul e Sudeste)".