quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

BRASIL, RUMO A ECONOMIA DO CAPITAL ESPECULATIVO


O Brasil entrou em um vício que a salvação para manter a inflação em baixa é elevar juros, o que está totalmente equivocada, o Copom(Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica de juros(Selic) para 10,5% ao ano, assim o Brasil fica ainda mais na liderança de país com maior juro real do mundo. A política monetária do BC está certa e o mundo errado? A resposta é: a maioria dos países emergentes tem crescimento alto e inflação sob controle. Com essa política o Banco Central coloca o país rumo à política de menos produção, e mais capital especulativo.

Essa política quem mais ganha são os bancos com juros de dívidas, e a própria inflação ficará comprometida ao longo prazo, porque o melhor forma para manter os preços sob controle é através da concorrência, se a política econômica acena que é melhor investir em mercado acionário, o consumidor diminui as compras devido os juros, e empresas quebram por não suportar juros de dívidas, fará a competitividade diminuir, e somente as grandes empresas sobreviverá sem a preocupação de aumento de preços porque a concorrência será menor a cada dia.

                                  Editoria de Arte/Folhapress




BC precisaria analisar que o melhor aliado para manter a inflação em baixa e fazendo o Brasil crescer ao mesmo tempo é usando o câmbio, para facilitar a importação de insumos, e aumentar a concorrência entre produtos nacionais e importados. O ministério da Fazenda deveria trabalhar conjuntamente com o Banco Central sobre os juros, para usar mecanismos que ambos instituições tem de fazer a economia crescer, e a inflação diminuir. 



Com taxa de juros menor a economia cresce, com mais desonerações os preços cai. Caso não haja entendimento com Banco Central sobre as taxa de juros, o ministério da Fazenda deveria sempre que houver aumento da Selic, aumentar as alíquotas dos impostos, sempre que houver diminuição da Selic, diminuir as alíquotas dos tributos. 




Assim poderá convencer o Copom que a melhor saída não é elevar taxa juros para manter a inflação sob controle e deixar o país nas mãos das Bolsas de Valores e Bancos, e o ministério da Fazenda nunca deve fazer o contrário (desonerar, quando o Copom eleva os juros) se não o Banco Central vai aumentar ainda mais a vontade de elevar juros no país, pensando que faz enorme efeito, que na verdade a desoneração que tem efeito maior e imediato, taxa alta de juros é o caminho para economia encolher, país entrar em uma crise econômica e as empresas quebrarem.  





Banco Central sobe pela 7ª vez o juro básico, a Selic, para 10,5% ao ano

CAROLINA MATOS, ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO



O Banco Central (BC) subiu nesta quarta-feira (15) o juro básico da economia brasileira, a taxa Selic, em 0,50 ponto percentual, para 10,5% ao ano. Foi a sétima alta seguida da taxa, que havia caído para um dígito em março de 2012 (para 9,75% ao ano, de 10,5% ao ano). Foi a primeira decisão sobre juros de 2014.
"Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom [Comitê de Política Monetária] decidiu por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p. [ponto percentual], para 10,5% ao ano, sem viés", informou.
A decisão confirmou a aposta de alta de economistas brasileiros, baseada no atual cenário de pressão inflacionária. Havia, porém, uma dúvida em relação ao ritmo de aumento da taxa: de 0,50 ponto percentual ou 0,25 ponto percentual.
A elevação dos juros é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder.
PERSPECTIVAS
Para o futuro, as apostas dos economistas ouvidos pela Folha variam. Alguns acreditam que a Selic fique estável a partir de agora até o fim de 2014 e outros preveem mais altas, com a intensidade a depender da inflação.
Na avaliação de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, a Selic pode encerrar 2014 em até 11,25% ao ano, sendo mais duas altas –em fevereiro e em abril, de 0,50 meio ponto percentual e 0,25 ponto percentual, respectivamente.
"O BC tem que lidar com muitas questões [como inflação alta e crescimento fraco, por exemplo] ao mesmo tempo utilizando apenas um instrumento", diz.
Segundo ele, a aposta de elevação menor da Selic por parte do mercado desdenha da autoridade monetária. "É como se dissessem: este BC aí não vai fazer o que tem que ser feito porque está comprometido com o projeto de reeleição", afirma.
O economista defende a independência do Banco Central e diz que a autoridade "está fazendo tudo que pode para conduzir o sistema de metas em um planeta que mandou às favas os bons modos monetaristas através de estímulos econômicos nos EUA, no Japão e na Inglaterra."

Já o economista Luciano Rostagno, do Banco Mizuho, afirma que a atividade econômica fraca do país, principalmente pelo desempenho da indústria, deve impedir o BC de subir muito mais a Selic. "Indicadores de atividade da indústria sugerem que a produção do setor registrou forte queda na margem em dezembro, após sofrer ligeira retração em novembro."

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

TRANSPORTES/TRÂNSITO DE SÃO PAULO SEM LÓGICA





A prefeitura de São Paulo está tomando medidas sem estudar as consequências, sem analisar o custo benefício, o que trás de bom e ruim para cidade, um exemplo de faixa exclusiva, aonde existe maior deslocamento de pessoas com carros como vias expressas não tem lógica ter faixas/corredores de ônibus, as decisões em fazer faixas estão apenas levando em considerações aprovações em lugares e regiões totalmente diferentes de outras. Como está sendo feito acho que ainda terá ou deve já ter faixa exclusiva aonde não passa ônibus.

Agora a prefeitura fala muito em expandir o rodizio de carros, o que vão fazer na Radial Leste será como acabar com uma avenida com a construção de um corredor de ônibus (vai tirar as faixas reversíveis), o impacto negativo será muito maior do que a expansão de um rodizio para melhorar o trânsito. Construir corredor na Radial seria como acabar com o Minhocão a diferença e vantagem é que nesse caso os moradores da zona oeste iria piorar o trânsito e poderia ganhar em paisagem da região.



E grande parte da avenida Radial Leste com a moda de fazer faixa exclusiva em qualquer lugar, ficou
praticamente intransitável com apenas uma faixa para os carros, e a outra faixa só para uma linha de ônibus (que fica muitos minutos sem passar nada), aonde faz a mesma linha do Metrô, que também tem a linha da CPTM na mesma trajetória, o ônibus faz praticamente uma linha isolada sai de Itaquera e vai só até o Pq D Pedro II (longe do Centro), não tenho dados mas o Metrô deve transportar milhares de vezes mais, pelo motivo do transporte ser mais rápido, de fácil integração e ligar várias regiões. E grande parte da avenida aonde tem apenas uma faixa para os moradores da zona leste passarem de carro, pode ser duplicada, e ainda não foi.




A cidade de São Paulo precisando de creches, hospitais, escolas, obras contra enchentes a construção de corredores aonde pode piorar a situação do trânsito, e fazer faixas exclusivas aonde pode atrapalhar, a população de São Paulo pode perder, mas quem mais perde é a atual gestão que aumentará a rejeição. Se a prefeitura é obrigada a usar recursos em construção de corredores de ônibus, faz então na avenida Celso Garcia, que fica na mesma zona leste e não tem Metrô ou trem próximo como na avenida Radial Leste. Além disso vai melhorar a região dos moradores que vivem no entorno da avenida Celso Garcia que se encontra deteriorada.