sexta-feira, 28 de junho de 2019

COPA AMÉRICA: SELEÇÃO BRASILEIRA


A Seleção Brasileira Masculina de Futebol, produziu 3 ciclos na era Tite:
- 1º ciclo nas eliminatórias/2016, 2017 para Copa do Mundo.
- 2º ciclo na Copa do Mundo da Rússia/2018.
- 3º ciclo está se formando na Copa América/2019.

O 1º ciclo, a Seleção Brasileira tinha o meio-campo com Casemiro, Paulinho e Renato Augusto
(meia-armador); dava um fortalecimento e preenchimento no meio-campo, com saída rápida e criação de jogadas qualificadas (ciclo vencedor).

O 2º ciclo, a Seleção Brasileira tinha o meio-campo com Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho (meia-atacante); com ataque mais ofensivo, mas expondo o meio-campo (ganhando meia-atacante e perdendo meia-armador).

O 3º ciclo e atual, a Seleção Brasileira na minha opinião tem um erro (parecido na Copa do Mundo/2018): Devido enfrentar adversários que se defendem excessivamente, a Seleção se vê obrigada impor/atacar/pressão com muitos atacantes; e comete o erro quando começa pegar adversários fortes, e jogando da mesma forma (ofensivo e meio-campo desprotegido).

A Seleção Brasileira por enfrentar adversários fracos, a vitória fácil (goleada), pode iludir com falsas impressões e esconder os defeitos.

A Seleção mais ofensiva ao jogar da mesma forma contra adversários de qualidade; eles aproveitam o desequilíbrio que se forma (meio e ataque), com 4 atacantes e menos 1 meia-armador:
No jogo o meia Arthur faz duas funções, dependendo do adversário e momento da partida, a posição é mais solicitada (segundo-volante e meia-armador). O meia-atacante Coutinho preenche algumas vezes o centro/ataque, e muitas vezes o mesmo espaço que o atacante da esquerda (Éverton).

A Seleção Brasileira sendo mais ofensiva (3 atacantes, mais 1 meia-atacante e menos 1 meia-armador), expõe o meio-campo ao adversário para atacar, podendo ter facilidade na criação de jogadas, e contra-ataques.

E a própria Seleção jogando ofensivamente com muitos finalizadores (atacantes), e poucos criadores (meias), principalmente contra adversários fortes, pode sentir falta de criação de jogadas; com 1 meia-atacante (Coutinho), e menos 1 meia-armador (Arthur como segundo-volante).  


    

sábado, 8 de junho de 2019

COPA AMÉRICA/SELEÇÃO: É MELHOR TER FUTEBOL BONITO OU FORTE?

A pergunta para Seleção Brasileira de Futebol Masculino na Copa América, que começa 14/06/2019: É melhor ter futebol bonito ou forte? A melhor resposta é que a escolha tática, tem uma grande probabilidade dos resultados serem positivos, dependendo dos adversários.

Os adversários do Brasil no grupo da Copa América (Bolívia, Peru, Venezuela) são teoricamente fracos (na teoria são fortes, Argentina e Uruguai com Chile e Colômbia em um patamar abaixo).

Dessa maneira, maioria dos jogos impõe à Seleção Brasileira jogar no ataque/pressão (maioria de seleções fracas), podendo ganhar de goleada; esse é o perigo, podendo "acostumar mal" com ataque "cheio", mas ficando com meio-campo "vazio" (vício).

Jogos contra seleções fortes é o melhor teste para Seleção observar, a recomposição dos meias/atacantes, fechando meio-campo, impedindo contra-atacante e o posicionamento de toda defesa.


Seleção com ataque cheio (3 atacantes, mais 1 meia-atacante/Coutinho = 4 atacantes), jogaria teoricamente com ataque bonito/bem, contra adversários fracos.     

Seleção com meio-campo cheio (3 meias/Casemiro, Arthur, Paquetá, mais 1 meia-atacante = 4 meias), jogaria teoricamente com meio-campo forte/bem, contra adversários fortes.








Os jogos/futebol "bonito" (ataque) ou "forte" (meio-campo) do Brasil são ambas na teoria. Aonde o ataque bonito (3 atacantes, mais 1 meia-atacante) pode ganhar de goleada, de seleções mais fortes do mundo, sem tomar gols; Como também o meio-campo forte (3 meias, mais 1 meia-atacante) pode ganhar de goleada, de seleções mais fortes do mundo, sem tomar gols.