domingo, 26 de março de 2017

REFORMA POLÍTICA SIM, DITADURA DISFARÇADA NÃO (LISTA FECHADA)



O Brasil não pode continuar perdendo tempo discutindo sobre sistema eleitoral com lista fechada, isso só vai aumentar o descrédito da classe política, por soar como forma de esconder/eleger candidatos corruptos, perpetuando-os no poder, já que tira o direito do eleitor escolher (votar) candidatos. Fora o momento (denúncias/corruptos), o País não está preparado à ter lista fechada com 35 partidos (teria que ter no máximo 6), e não tem hábito de votar em lista (como se quisesse adotar pena de morte de um dia pro outro). 

Reforma Política precisa é trabalhar e discutir assuntos produtivos, como adaptar de forma correta a cláusula de barreira e fim de coligação proporcional. E consertar tirando candidatos do legislativo espalhados em inserções, colocando em horário determinado (eleitoral), por não serem como candidatos do majoritário que representam maioria, no legislativo representam um grupo, classe ou segmento determinado.   

A cláusula de barreira diminui partidos (médios e pequenos) na Câmara Federal, com ou sem ideologia, fisiológicos ou não. Dessa maneira é importante que o aumento da porcentagem exigida na representação parlamentar (para ter fundo partidário e horário político) seja gradativo, diminuindo em cada 4 anos 6, 8 ou 10 partidos dos 35 existentes, chegando ao número de 15, 18 ou 20 partidos. 
     
O fim de coligação proporcional combate mais claramente os partidos sem programas, sem ideologia e usados como partidos de aluguel, aonde se unem nas eleições como um único partido (coligação), e depois no começo dos mandatos legislativos muitas vezes se colocam em posições opostas (oposição e situação), e muitos eleitos para cargos legislativos, nem lembram os partidos coligados na eleição. 

Para o bem da política/parlamento ético e sério no Brasil, é importante que o fim de coligação proporcional comece a funcionar antes (ou junto) da cláusula de barreira.






terça-feira, 14 de março de 2017

POR TRÁS DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA: MÁ FÉ OU INCOMPETÊNCIA?




O nosso povo brasileiro não merece esse absurdo que chamam de "reforma" da Previdência, e por trás disso estão inventando tantas ilações que podiam se chamar Pinóquio:
MENTIRA: Sem reforma da Previdência, acaba com Bolsa Família, e vai precisar aumentar impostos. VERDADE: Se o Governo Federal quiser pode tranquilamente reduzir a Selic, que trará uma economia de mais de R$ 160 bilhões no ano.

E também estão distorcendo fatos, como o diabo usou um pedaço do versículo da Bíblia para tentar Jesus no deserto (Mateus 4:6):
MEIA VERDADE: Que muitos países no mundo, idade mínima para se aposentar é de 65 anos.
VERDADE: Não falam qual é a expectativa de vida, desses países citados no mundo.

Nos EUA idade minima para se aposentar é 62 anos (parte/aposentaria), e expectativa de vida é de 79 anos (79 - 62 = 17 anos de aposentadoria). No Japão idade mínima 65 anos, expectativa de vida 84 anos (84 - 65 = 19 anos de aposentadoria). Na Europa idade mínima/média é 65 anos, expectativa de vida 83 anos (83 - 65 = 18 anos de aposentadoria).

No Brasil expectativa de vida é 75 anos. No Maranhão, Alagoas, Piauí/expectativa de vida, está entre 70 anos; Roraima, Pará, Amazonas/está entre 71 anos. Com isso que chamam de reforma da Previdência, milhões de brasileiros no Norte e Nordeste terão 5 anos (ou 6) de aposentadoria (70 - 65 = 5).

Só com um ajuste e corte de privilégios de um minusculo grupo de servidores públicos, e acabando com sonegação e desoneração já iria fazer disparar o superávit na Previdência. Por isso que fica pergunta para um Governo Federal que tem alguns meses para terminar o mandato. Pra que prejudicar vida de milhões de brasileiros? Isso é má fé ou incompetência?


                                     Gasto com 980 mil servidores é igual ao de todo o INSS
Déficit de ambos os sistemas está na casa de R$ 90 bi; para reduzir rombo, alternativa é funcionalismo dobrar valor da sua contribuição 
                                                                                                                                                                                                             
O Estado de S.Paulo / Alexa Salomão 
27 Março 2016 | 03h00



                           Cerca de R$ 90 bilhões escorrem pelo ralo da Previdência

Renúncias previdenciárias, sonegação fiscal e inadimplência nas contribuições implicaram uma perda de arrecadação de R$ 88,6 bilhões no ano passado, valor que supera o rombo de R$ 85,8 bilhões registrado. Este ano, o prejuízo será ainda maior

Correio Braziliense/Antonio Timóteo 
 19/05/2016 07:51

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/05/19/internas_economia,532598/cerca-de-r-90-bilhoes-escorrem-pelo-ralo-da-previdencia.shtml




                  Previdência perderá mais de R$ 60 bilhões com desoneração em 2017


Governo abre mão de receita para manter benefícios a setores e programas como MEI, Simples

Gazeta do Povo / Fernando Jasper
23/10/2016  21h00