Não sou pessimista, não deixo de ser otimista com o novo Governo Michel Temer, mas muito realista, o Brasil passa por uma grave crise econômica devido uma política equivocada de juros, aonde o resultado alcançado na inflação foi só teórico. Comprovadamente no longo dessa política econômica, percebe-se que nos meses que chegou ao ponto de praticamente dobrar Selic, o resultado na inflação foi zero, alcançando na prática desequilíbrio nas contas/aumento da dívida pública (imagina 14,25% de R$ 2,88 trilhões), desemprego, chegando a sucessivas recessões.
Dezembro/2012; Selic/7,25%, inflação/0,79%.
Dezembro/2013; Selic/10,00%, inflação/0,92%.
Dezembro/2014; Selic/11,70%, inflação/0,78%.
Dezembro/2015; Selic/14,25%, inflação/0,96%
O povo brasileiro com essa política equivocada é como alguém sequestrado, feito de refém pelo mercado financeiro, aonde esse juro (14,25%) faz o Governo Federal aumentar impostos/cortar orçamento para pagar por exemplo mais de 20 CPMFs para bilionários desse mercado (pagamento de juros da dívida e amortizações).

O medo é do mercado financeiro (que representa muito menos na economia) evitando propor diminuição da taxa básica de juros (Selic) 14,25%, que é o principal responsável pela crise econômica do País, que faz o efeito pesar nos empregos, empresas e na maior despesa do Governo Federal.
Se o Brasil não está transbordando em demanda (pelo contrário) o juro exorbitante só aumentará recessão. Não existe juro fazer automaticamente preços baixarem, o efeito é o povo parar de comprar/gastar com produtos (diminuindo empregos e lucros) para pagarem juros (fora dívida pública). Que pra mim chegou ao ponto que o juro absurdo do Brasil (14,25%) aumenta inflação, porque quebra empresas, diminuindo competição dos produtos no mercado. Como entender esse juro exorbitante?
O que se gasta com pagamento de juros da dívida (com efeito nulo), se usasse 10% para desonerar conta de luz, combustíveis, gás...inflação chegaria facilmente/rapidamente em 5%. O recuo da inflação é devido conta de luz (fim das bandeiras) e dos combustíveis (aumento da safra de cana de açúcar).
